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Nordestinas
  • 18/12/2020 12h30

    BOLSA FAMÍLIA: Líderes se solidarizam com Rodrigo Maia e líder do Governo disse que Ministério da Economia afirmou que não tinha como bancar um 13º do Bolsa Família

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    Foto: Maryanna Oliveira/ Ag. Câmara

    Plenário da Câmara "ferveu" nesta sexta-feira

    (Brasília-DF, 18/12/2020) Diversos líderes partidárias se solidarizaram com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na sessão da Casa nesta sexta-feira,18, depois da fala do Presidente Bolsonaro acusando-o de que os beneficiários do Bolsa Família não teria esses recursos pois Maia tinha deixado caducar uma Medida Provisória. O próprio líder do Governo, Ricardo Barros(PP-PR), disse que o 13º do Bolsa Família não seguiu adiante pois foi orientado a não levar adiante a proposta pelo Ministério da Economia.

    “O Governo quer esclarecer que hoje tivemos aquela informação sobre a medida provisória que tratava do décimo terceiro e do Bolsa Família, que foi, na verdade, pedido para não ser votada, porque o Relator Senador Randolfe ali havia incluído um salário a mais de abono para o BPC, e não havia recursos orçamentários para isso. Portanto, o Ministério da Economia pediu que a medida não fosse votada.

    Nós temos também, Presidente, quanto a essa questão, um esclarecimento a fazer. Quanto à MP 1.000, que foi aqui citada, ela já cumpriu os seus efeitos. Praticamente as parcelas de 300 reais dos 4 meses já estão liquidadas. Portanto, não há necessidade, como todas as medidas de crédito, de ser apreciada, na medida em que os seus efeitos já foram cumpridos.

    Então, peço ao Presidente que possamos votar esse PL 37, Deputada Tabata Amaral, o das conectividades, a MP das vacinas e tantas outras matérias importantes que estão na pauta e que precisam ser apreciadas antes do final do período legislativo.  Era isso, Sr. Presidente.”, disse Barros, logo no início da ordem do dia em sessão comandada pelo deputado Rodrigo Maia.

    Líder do partido que foi o primeiro a apresentar uma emenda para tornar permanente o 13º do Bolsa Família, o deputado Arnaldo Jardim (SP) reagiu, na manhã desta sexta-feira, com indignação à acusação de Jair Bolsonaro de que o presidente da Câmara é o culpado por, supostamente, não ter pautado o tema.

    “É muita desfaçatez do presidente da República. Bolsonaro edita uma MP com previsão de pagar o benefício apenas em 2019, não faz o mínimo esforço para exigir da sua base a votação da matéria e agora tenta transferir responsabilidades. A verdade é que essa situação mostra claramente que o ministério da Economia, que nunca esteve a fim de ajudar os mais pobres, convenceu o presidente que ficou inerte vendo a banda passar”, criticou Jardim.

    O Cidadania na Câmara foi o primeiro partido a propor que o abono natalino do Bolsa Família se tornasse um benefício permanente. Emenda nesse sentido foi apresentada pelo então líder da legenda, deputado federal Daniel Coelho (PE), tão logo a MP foi editada em outubro de 2019. A proposta foi aceita pelo relator da matéria na comissão mista, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

    No entanto, a base aliada, com o aval do Palácio do Planalto, optou por esvaziar as negociações para tentar votar a proposta em plenário.

    “Desde o início de 2020 estamos defendendo que é preciso pagar o 13º do Bolsa Família todos os anos e não apenas num único exercício, como foi originalmente proposto pelo presidente Jair Bolsonaro na referida MP, mas o Executivo optou pela maldade contra os mais vulneráveis”, acrescentou o líder do Cidadania.

    O deputado Marcel Van Hatem(NOVO-RS), que teve diversos embates com Maia quando foi líder do Novo se solidarizou com Maia.

    “Ontem, lamentavelmente, houve uma fala que não condiz com a realidade. O próprio Líder do Governo desdisse o Presidente da República, ao lembrar que foi o Governo que pediu, corretamente, aliás, que não se pautasse a MP do décimo terceiro do Bolsa Família. E agora, mais u ma vez, com a decisão de V.Exa., a pedido do próprio Governo, demonstra-se que a responsabilidade precisa imperar. E recolocamos os peões no tabuleiro. Vamos, sim, discutir, Sr. Presidente, a forma de resgatar os mais miseráveis no País, que precisarão ainda mais, sim, durante este período de pós-pandemia – esperamos que o pós venha logo –, de todo o esforço conjunto deste Congresso.”, disse o deputado gaúcho.

    O deputado Rodrigo Castro(PSDB-MG), novo líder do PSDB e o líder do PSB, Alessandro Molon(PSB-RJ) também se posicionaram em apoio a Maia.

    ( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     

     

     


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