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- Contato Brasil, 20 de abril de 2024 03:15:36
(Brasília-DF,27/11/2020) No final da tarde desta sexta-feira,27, no âmbito do Inquérito (INQ) 4831instaurado a pedido do Ministério Público Federal, na pessoa da Procruadoria Geral da República(PGR) para apurar suposto uso da Presidência da República com visto a fazer uso político da Diretoria Geral da Polícia Federal a partir de denúncia do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o procurador-geral da República, Augusto Aras, para que se manifeste, no prazo de cinco dias, a respeito da necessidade do depoimento do presidente da República, Jair Bolsonaro, para esclarecimento de fatos investigados no referido inquérito.
O ministro Alexandre de Moraes considerando a necessidade de prosseguimento das investigações prorrogou por mais 60 dias o inquérito, em que Bolsonaro é investigado por suposta tentativa de interferência política na Polícia Federal.
Bolsonaro, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), informou ao relator do inquérito que declinava de prestar depoimento e solicitou o encaminhamento imediato dos autos do processo à Polícia Federal para elaboração de relatório final.
Avaliação
A decisão de Bolsonaro de se pronunciar antes de uma decisão do Pleno do STF se iria confirmar um depoimento presencial ou por escrito como foi pedido pelo ex-relator do ING 4831, o então decano, agora aposentado, minstro Celso de Mello, é visto como uma “redução de dano”.
Enfim, Bolsonaro não gostaria, mesmo que hipoteticamente, de um possível depoimento presencial a PF ou que pudesse ser inquerido pela defesa do ex-ministro Moro. O mundo do poder avaliou assim, esse movimento do Presidente da República e de sua defesa.
( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)