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Nordestinas
  • 26/11/2020 09h24

    DESTAQUES DO DIA: Mercados em alta, novamente, aqui no Brasil aposta ainda na reforma tributária e julgamento do STF na semana que vem

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados em alta no mundo

    (Brasília-DF, 26/11/2020) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos que mostram os mercados globais em leve alta e no Brasil muita atenção as articulações para se tratar de reforma tributária logo depois das eleições e o julgamento na semana que vem sobre se Câmara e Senado podem ter o direito de reeleger seus presidentes.

     

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    Nessa quinta-feira, os mercados globais amanhecem em leve alta, com futuros do S&P 500 subindo 0,04% e bolsas europeias subindo 0,01%, refletindo o equilíbrio das perspectiva de curto prazo de uma onda de inverno difícil com o aumento de casos de COVID-19 e as perspectivas mais positivas de médio prazo, graças à vacina e à recuperação que se seguirá.

    No cenário político internacional, Joe Biden recebeu importantes sinais da comunidade internacional: dando início a uma nova linha de diálogo com os Estados Unidos, o presidente chinês Xi-Jinping parabenizou Biden por sua vitória nas eleições americanas. Disse também que espera desenvolver relações saudáveis com o país, estimular cooperação e “administrar diferenças”.

    Já a França gerou tensões com os Estados Unidos ao instaurar a cobrança de um imposto digital que deve custar milhões de euros para empresas americanas. Segundo o Financial Times, Washington considera que o imposto seja exemplo de prática de comércio injusta e estuda tarifas retaliatórias.

    IBOVESPA 0,30% | 110.133 Pontos.  CÂMBIO -1,09% | 5,32/USD

    O Ibovespa encerrou o pregão de ontem em alta de 0,30%, fechando em 110.133 pontos, com a manutenção das perspectivas positivas para ativos de risco ao redor do mundo frente ao desenvolvimento de vacinas contra COVID-19. Além disso, o índice também vem sendo puxado pela volta dos estrangeiros para a bolsa, com o aumento da exposição a mercados emergentes. Os principais destaques positivos do índice foram as ações de CVCB3 (+9,4%), USIM5 (+7,5%) e PRIO3 (+5,2%). Por outro lado, o dólar comercial caiu 1,09% a R$ 5,32. As taxas futuras de juros fecharam ontem em queda ao longo de toda a curva, mantendo assim a elevada inclinação. Sem avanços do lado fiscal local, o movimento foi reflexo do apetite a risco externo, o que beneficia ativos emergentes, como o real. DI jan/23 fechou em 5,14%; DI jan/25 encerrou em  6,93%; e DI jan/27 fechou em 7,68%.

    Por outro lado, no Brasil, o STF marcou para o dia 4 de dezembro, em plenário virtual, o julgamento da ação que questiona a possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado na mesma legislatura. Os ministros podem apresentar os votos até dia 11 de dezembro. A expectativa é de um placar apertado, que não impeça a reeleição de Davi Alcolumbre e de Rodrigo Maia.

    Aliados do presidente Rodrigo Maia fazem movimento para reincluir a reforma tributária nas discussões do final do ano na Câmara. Aguinaldo Ribeiro sinaliza com a possibilidade de apresentar seu parecer, que cria o IVA a partir da unificação de cinco tributos, já na próxima semana, com acenos à oposição para facilitar a tramitação. O texto pode prever a tributação de dividendos e a tributação progressiva de renda e patrimônio, que seriam regulamentadas à frente.

    Também destacamos a resistência apresentada pela oposição em topar uma tramitação célere da PEC Emergencial no Senado, texto que abre espaço no teto de gastos para a criação de um programa de transferência de renda. Destaques também para a aprovação sem alteração da nova Lei de Recuperação Judicial e Falências pelo Senado, que segue para sanção presidencial. O projeto pretende modernizar a legislação existente, e inclui descontos e prazos maiores para parcelamento de dívidas com a União, estímulo à mediação e nova priorização para empréstimos em processos de recuperação judicial.

    Na economia, a ata do Fed da última reunião trouxe pouca novidade, mas revelou discussão dos membros sobre novas diretrizes para a estratégia de compra de ativos (Quantitative Easing), que não necessariamente incluem uma extensão do programa, e devem ser divulgadas em um futuro próximo. No Reino Unido, o governo anunciou aumento de 2,2% no salário mínimo nacional, tornando-o um dos mais altos do mundo.

    Ainda na seara político econômica, o governo antecipou o fim da isenção de IOF sobre operações de crédito de 31 de dezembro para 26 de novembro, para compensar a gratuidade temporária à conta de energia elétrica no Amapá diante da situação complexa no estado. Já o relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro, deve incluir em seu relatório a tributação de dividendos, proibição de dedução de JCP e a tributação progressiva de herança e patrimônio. Saúde, educação e transportes poderiam ter tratamento diferenciado na reforma.

    Na agenda de indicadores econômicos, teremos a divulgação do CAGED de outubro e o resultado do Tesouro Nacional também do mesmo mês.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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