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- Contato Brasil, 24 de abril de 2024 02:27:20
(Brasília-DF, 20/11/2020) A morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, após ser espancado por seguranças da rede de supermercados Carrefour em Porto Alegre(RS), nessa quinta-feira, 19, e que está marcando esta sexta-feira,20, face a divulgação de imagens, justo no Dia da Consciência Negra, mobilizou o mundo do poder. Os chefes de poderes tem se manifestado sobre o caso, porém, até o momento, o Presidente Jair Bolsonaro não tratou nem da data e nem do episódio.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou “o peso da lei” para punir quem promove o ódio e o racismo. Ele prestou solidariedade à família e aos amigos de João Alberto Silveira Freitas.
“Em nome da Câmara dos Deputados, envio meus sentimentos à família e aos amigos do João Alberto Silveira Freitas. A cultura do ódio e do racismo deve ser combatida na origem, e todo peso da lei deve ser usado para punir quem promove o ódio e o racismo”, disse o presidente.
Maia ressaltou que a luta pela igualdade e contra o racismo é permanente. Para o presidente da Câmara, a data traz uma reflexão necessária de que igualdade e representatividade precisam ser diárias. Rodrigo Maia postou os comentários em suas redes sociais.
“Em tempos de intolerância, o Dia da Consciência Negra traz uma reflexão necessária a todos nós. A data de hoje tem que ser vivida e lembrada todos os dias para não esquecermos nunca que a luta pela igualdade e contra o racismo é permanente. Igualdade e representatividade precisam ser diárias, a todos nós”, afirmou Rodrigo Maia.
Senado
O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre(DEM-AP) viu episódio como mais uma evidência do racismo estrutural que atinge a sociedade brasileira.
“No Dia da Consciência Negra, o assassinato brutal de João Alberto Freitas, espancado até a morte por seguranças de um supermercado, em Porto Alegre, estarrece e escancara a necessidade de lutar contra o terrível racismo estrutural que corrói nossa sociedade.”, disse.
O Presidente Jair Bolsonaro, até o início da noite, não tinha se manifestado.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)