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Nordestinas
  • 20/11/2020 14h33

    CONSCIÊNCIA NEGRA: Vice-Presidente Hamilton Mourão disse que não existe racismo no Brasil; “Isso é uma coisa que querem importar aqui para o Brasil, não existe aqui.”, disse

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    Foto: Arquivo da Política Real

    General Hamilton Mourão

    (Brasília-DF, 20/11/2020)  Neste Dia da Consciência Negra, o destaque foi a divulgação de imagens feitas por clientes do supermercado Carrefour, em Porto Alegre(RS), do espancamento do cidadão de cor preta, João Alberto Silveira Freitas, por seguranças daquela unidade comercial nessa quinta-feira,19.  Ele acabou morrendo e desde ontem tem sido divulgado nas redes sociais, o episódio foi logo associado como evento de racismo.  O Vice-Presidente da República, General Hamilton Mourão, foi questionado hoje, 20, ao chegar ao Palácio do Planalto. Ele lamentou e destacou o despreparo do seguranças do supermercado, mas, questionado, sobre se seria um episódio de racismo, ele negou que isso existea no Brasil.

    “Lamentável. A princípio, a segurança (estava) totalmente despreparada para a atividade que tem que fazer “, disse o vice-presidente.

    Em seguida, ele foi questionado se não seria um episódio de racismo. Ele negou que existe racismo no Brasil.

    “Não. Para mim, no Brasil não existe racismo. Isso é uma coisa que querem importar aqui para o Brasil, não existe aqui.”, disse, em seguida.

    Ele seguiu argumentando o seu entendimento e disse que estavam querendo importar dos Estados Unidos algo que não existe em nosso país.

    “Eu digo para você com toda tranquilidade: não tem racismo. Eu digo isso para vocês porque eu morei nos Estados Unidos. Racismo tem lá. Eu morei dois anos nos Estados Unidos. Na minha escola, que eu morei lá, o pessoal de cor, ele andava separado. Eu nunca tinha visto isso aqui no Brasil.”, afirmou.

    Ele afirmou que o racismo não existe no Brasil e que existe, sim, desigualdade, que a maioria das pessoas que enfrentam isso são “gente de cor”.

    "Isso no final da década de 60. Mais ainda, o pessoal de cor sentava atrás do ônibus, isso é racismo. Aqui não existe. Aqui, o que você pode pegar e dizer é o seguinte: existe desigualdade. Isso é uma coisa que existe no nosso país. Nós temos uma brutal desigualdade aqui, fruto de uma série de problemas, e grande parte das pessoas de nível mais pobre, que tem menos acesso aos bens e as necessidade da sociedade moderna, são gente de cor"

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     


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