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Nordestinas
  • 06/11/2020 12h30

    CALAMIDADE: Prefeitura de Macapá decreta calamidade pública por conta de apagão; alternativas de solução para o Amapá estão sendo tratadas

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    Foto: Twitter e assessoria/ Macapá e Amapá

    Clécio Luis reunido com assessores nesta sexta-feira, em Macapá

    (Brasília-DF, 06/11/2020) A Prefeitura de Macapá, capital do Amapá, decretou por ato do prefeito Célio Luís(PT) nessa quinta-feira,5, calamidade pública po 30 dias. O decreto se dá às vésperas das eleições municipais.

    “O decreto de N•3.462/2020 emitido pela prefeitura de Macapá declara estado de Calamidade Pública por 30 dias em Macapá,  em virtude do apagão ocorrido o dia 3 de novembro e que ainda perdura até esta data.

    Prefeitura de Macapá emite dois novos decretos nesta quinta-feira,5, O decreto de N• 3.461/2020 estende os horários de funcionamentos de postos de combustíveis para 24h, sem restrição de horário.”, disse a Prefeitura em sua conta no Twitter.

    Soluções

    Nessa quinta-feia, 5, o Ministério de Minas e Energia apresentou ao Governo do Amapá as propostas de soluções sobre o apagão que afeta 13 municípios do Amapá, após um incêndio na subestação da empresa Isolux, contratada pela União e que atende ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

    Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o processo para normalização no fornecimento de energia acontece em três etapas. Ele destaca que a pasta criou um Gabinete de Crise para acelerar a resolução do problema causado pelo incidente e garantir segurança elétrica ao Amapá.

    “Estamos adotando outras ações para trazer geradores para o Estado do Amapá afim de servirem como segurança para o fornecimento de energia e também atender locais especiais, principalmente naquilo que o Estado achar prioritário”, explicou.

     Como foi

    Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o incêndio causou um desligamento automático das linhas de transmissão no trecho Laranjal/Macapá às 20h47 da terça-feira, 3, assim como das usinas hidrelétricas Coaracy Nunes e Ferreira Gomes.

    Com isso se estabeleceu uma interrupção de 250 MW de carga, atingindo o fornecimento de 13 dos 16 municípios. A situação não afeta os municípios de Oiapoque, Laranjal do Jari e Vitória do Jari.

    O Governo do Amapá montou um comitê de crise composto pelo Gabinete Civil, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Defesa Civil, Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Saúde (Sesa), Companhia de Água e Esgoto (Caesa) e Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Destaque-se que a solução vai se montada pelo Governo Federal.

    Com objetivo de amenizar os impactos causados pela interrupção na distribuição de energia, o comitê estadual juntamente com o Exército Brasileiro alimentam a cada 6 horas todos os sistemas isolados de geração de energia dos hospitais, além do abrigo São José e o sistema penitenciário.

    O governador do Amapá, Waldez Góes, autorizou a contratação de geradores de grande porte para disposição especificamente na Caesa.

    “O comitê criado pelo Estado monitora em tempo real todas as unidades hospitalares públicas e privadas. Nós sabemos que há um consumo também muito grande de óleo diesel por parte do setor privado, como das atividades essenciais. A equipe também monitora o abastecimento de combustível que é usado nos geradores”, finalizou o governador.

    Alternativas

    Curto prazo: a recuperação do transformador que foi danificado no incêndio. A subestação tinha três transformadores (dois responsáveis pelo fornecimento de energia e o terceiro era o reserva), cujo todas estão indisponíveis, mas um deles teve um dano menor, que foi na bucha de conexão do transformador com a rede. Este transformador passa por testes para poder voltar em funcionamento no sistema. Caso o resultado seja positivo cerca de 60% a 70% da carga de energia será reestabelecida nos 13 municípios afetados ainda nos próximos dias.

    Médio prazo: um segundo transformador está sendo trazido da subestação de Laranjal do Jari, de 100 MWA, que chega na capital em um prazo de 15 dias. A utilização deste equipamento não afetará o fornecimento no município que fica no extremo sul. Durante este período é feito a desmontagem do transformador, retirada do óleo, transporte fluvial e terrestre e instalação. Com este segundo equipamento, o Amapá já garante 100% no fornecimento de energia.

    Longo prazo: um terceiro transformador está sendo trazido de Boa Vista (RR), que também passa pelo processo de desmontagem, retirada do óleo, transporte fluvial e terrestre e instalação. O prazo para este processo é de 30 dias. Este terceiro transformador de reserva garante a segurança energética do estado.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     

     

     

     


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