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- Contato Brasil, 19 de abril de 2024 19:56:52
(Brasília-DF, 23/10/2020) Depois que divulgou uma nota de esclarecimento informando que estava tomando medidas para apressar os pedidos do Instituto Butantan e que iria fazer uma liberação até o dia 5 de novembo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) decidiu no final da tarde desta sexta-feira, 23, autorizar a importação de 6 milhões de doses da Coronavac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
A Anvisa liberou a importação do imunizante, mas não seu uso. A distribuição das doses, ainda sem registro, depende de autorização da própria Anvisa. O pedido de importação em caráter excepcional foi feito pelo Instituto Butantan.
Como a Anvisa já havia aprovado a ampliação do estudo para 13 mil voluntários, o governo paulista decidiu ampliar o número de centros de pesquisa. Na fase atual, metade dos participantes recebe a vacina e a outra metade, placebo.
Caso a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil.
Para comprovar a eficácia da vacina, é preciso que pelo menos 61 participantes do estudo, que tomaram placebo, sejam contaminados pelo vírus. A partir dessa amostragem, é feita então uma comparação com o total dos que receberam a vacina e, eventualmente, também tiveram diagnóstico positivo da covid-19.
Caso o imunizante atinga os índices necessários de eficácia e segurança, será submetido a uma avaliação da Anvisa para registro e só então a vacina estaria liberada para aplicação na população.
( da redação com informações do Twitter. Edição: Genésio Araújo Jr)