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Nordestinas
  • 23/10/2020 11h00

    BOLSONARISMO EM DISPUTA: Ricardo Salles diz que General Ramos faz fofoca e abre crise na Esplanada dos Ministérios

    Bolsonaristas raiz apoiam Salles contra Ramos que tem apoio da maioria dos políticos e da ala militar
    Foto: Farol Bahia

    Ricardo Salles e General Ramos

    ( reeditado) 

    (Brasília-DF, 23/10/2020) Começou um embate na Esplanada dos Ministérios que envolve os bolsonaristas-raiz e o grupo dos militares que manda hoje no Palácio do Planalto.  O Ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, um dos mais criticados no país e fora dele divulgou postagem no Twitter nesta manhã dizendo que o ministro da Secretaria Geral do Governo, General Luiz Ramos, seria um fofoqueiro. Ele acabou tendo apoio nas redes sociais de deputados bolsonaristas.

    “@MinLuizRamos não estiquei a corda com ninguém. Tenho enorme respeito e apreço pela instituição militar. Atuo da forma que entendo correto. Chega dessa postura de #mariafofoca”

    Veja a postagem:

    Tudo começou nessa quinta-feira, 22, quando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) afirmou, em nota, que a suspensão das atividades de combate a incêndios florestais em todo o Brasil, determinada ainda na quarta-feira,21, era resultado da “exaustão de recursos” e que o órgão vem enfrentando dificuldades desde setembro por conta da falta de liberação de verbas pela Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Economia.

    O Vice- Presidente e presidente do Conselho da Amazônia, General Hamilton Mourão, se mostrou surpreendido e anunciou que iria solucionar e que não tinha sido informado. Ficou nítido que Salles quis medir forças com os militares. Bolsonaro chegou a dizer em evento no Itamaraty que iria convidar embaixadores para mostrar que nada queima na Amazônia. 

    Apoio a Salles

    O ministro Ricardo Salles logo em seguida a postagem recebeu apoio de deputados federais bolsonaristas. Ele retuitou as mensagens. Os bolsonaristas tidos como mais radicais se movimentam nitidamente aproveitando a polêmica das vacinas para mostrar que Bolsonaro, hoje mais ligado ao centrão, precisa manter compromissos com os grupos originais que defendem pautas defendidas, ainda na campanha eleitoral ultra radical de 2018.

    Veja uma postagem:

    ( da redação com informações de redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr)


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