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Nordestinas
  • 16/10/2020 17h32

    General Augusto Heleno disse que mandou agentes da Abin monitorar “maus brasileiros” na COP-25; ministro poderá responder processo se MPF aceitar representação do PSOL

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    Foto: Arquivo da Política Real

    General Augusto Heleno

    (Brasilia-DF, 16/10/2020) O ministro do Gabinete de Segurança Institucional(GSI), General Augusto Heleno, que está sob pressão pois ele foi representado recentemente por improbidade administrativa no Ministério Público Federal(MPF), confimou nesta sexta-feira, 16, que agente da Agência Brasileira de Inteligência(Abin) monitorou “maus brasileiros” durante o encontro do clima CPO-25, em Madrid, Espanha, em dezembro do ano passado. O Governo Bolsonaro escolheu os ambientalistas como “rivais” do Brasil.

    Augusto Heleno disse que a ABIN vai continuar atuando como instituição de Estado especialmente monitorando temas que envolvem campanhas internacionais com o objetivo de prejudicar o país.

    Veja a íntegra das postagens do General Heleno:

    “Aos "patriotas", que acham que o Brasil não precisa de "inteligência":

    1- A ABIN, pela Lei 9883/99, tem competência legal para acompanhar a COP 25;

    2- Preceitos da Política e da Estratégia Nacional de Inteligência atendem exclusivamente os interesses do Estado;

    3- Em 17 Dez 19, a ABIN publicou em seu site, de forma transparente, matéria com o título "ABIN integra a COP 25";

    4-Lamentável q nomes dos servidores tenham sido divulgados. Isso mostra desconhecimento da legislação e compromete a segurança funcional dos agentes de inteligência;

    5- Deplorável a visão míope de alguns sobre Inteligência de Estado. Temas estratégicos devem ser acompanhados por servidores qualificados, sobretudo quando envolvem campanhas internacionais sórdidas e mentirosas, apoiadas por maus brasileiros, com objetivo de prejudicar o Brasil;

    6- A ABIN é instituição de Estado e continuará cumprindo seu dever em eventos, no Brasil e no Exterior.”, disse.

    Improbidade

    A bancada federal do PSOL na Câmara pediu nessa quinta-feira, 15, ao Ministério Público Federal (MPF) uma investigação contra os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, por omitirem informações ao Congresso Nacional sobre a ligação de quatro agentes enviados à Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP25), realizada em Madrid, em dezembro de 2.019, com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

    No documento, os parlamentares da legenda que faz oposição ao governo Bolsonaro pediu que o MPF  apure os atos dois ministros que se enquadrariam como casos de improbidade administrativa e crime de responsabilidade. O Itamaraty enviou aos deputados da comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) apenas um ofício do ministro Araújo, no qual os quatro agentes foram identificados como meros “assessores da Presidência da República” e que todos fariam parte das negociações da conferência. O ofício omite que os servidores tenham qualquer ligação com a Abin ou com o GSI.

    (da redação com informações de assessoria e Twitter. Ediçao: Genésio Araújo Jr)

     


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