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- Contato Brasil, 28 de março de 2024 07:13:49
(Brasilia-DF, 16/10/2020) O ministro do Gabinete de Segurança Institucional(GSI), General Augusto Heleno, que está sob pressão pois ele foi representado recentemente por improbidade administrativa no Ministério Público Federal(MPF), confimou nesta sexta-feira, 16, que agente da Agência Brasileira de Inteligência(Abin) monitorou “maus brasileiros” durante o encontro do clima CPO-25, em Madrid, Espanha, em dezembro do ano passado. O Governo Bolsonaro escolheu os ambientalistas como “rivais” do Brasil.
Augusto Heleno disse que a ABIN vai continuar atuando como instituição de Estado especialmente monitorando temas que envolvem campanhas internacionais com o objetivo de prejudicar o país.
Veja a íntegra das postagens do General Heleno:
“Aos "patriotas", que acham que o Brasil não precisa de "inteligência":
1- A ABIN, pela Lei 9883/99, tem competência legal para acompanhar a COP 25;
2- Preceitos da Política e da Estratégia Nacional de Inteligência atendem exclusivamente os interesses do Estado;
3- Em 17 Dez 19, a ABIN publicou em seu site, de forma transparente, matéria com o título "ABIN integra a COP 25";
4-Lamentável q nomes dos servidores tenham sido divulgados. Isso mostra desconhecimento da legislação e compromete a segurança funcional dos agentes de inteligência;
5- Deplorável a visão míope de alguns sobre Inteligência de Estado. Temas estratégicos devem ser acompanhados por servidores qualificados, sobretudo quando envolvem campanhas internacionais sórdidas e mentirosas, apoiadas por maus brasileiros, com objetivo de prejudicar o Brasil;
6- A ABIN é instituição de Estado e continuará cumprindo seu dever em eventos, no Brasil e no Exterior.”, disse.
Improbidade
A bancada federal do PSOL na Câmara pediu nessa quinta-feira, 15, ao Ministério Público Federal (MPF) uma investigação contra os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, por omitirem informações ao Congresso Nacional sobre a ligação de quatro agentes enviados à Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP25), realizada em Madrid, em dezembro de 2.019, com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
No documento, os parlamentares da legenda que faz oposição ao governo Bolsonaro pediu que o MPF apure os atos dois ministros que se enquadrariam como casos de improbidade administrativa e crime de responsabilidade. O Itamaraty enviou aos deputados da comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) apenas um ofício do ministro Araújo, no qual os quatro agentes foram identificados como meros “assessores da Presidência da República” e que todos fariam parte das negociações da conferência. O ofício omite que os servidores tenham qualquer ligação com a Abin ou com o GSI.
(da redação com informações de assessoria e Twitter. Ediçao: Genésio Araújo Jr)