• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 20 de abril de 2024 06:36:22
Nordestinas
  • 02/10/2020 10h16

    INDÚSTRIA: Setor avançou 3,2% em agosto; este é o quarto avanço seguido do setor industrial, mas ainda não compensa as perdas do início do ano

    Veja mais
    Foto: A Crítica

    Zona Franca de Manaus avança como a indústria em quase todo o país

    (Brasília-DF, 02/10/2020)  O IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira, 2, sua Pesquima Mensal da Indústria referente ao mês de agosto, a PIM-PF, apontanto que a produção industrial cresceu 3,2% frente a julho, na série com ajuste sazonal.  Essa é a quarta indicação positiva na indústria em meses seguidos, no entanto ainda não compensou as severeras quedas ente março e abril que apontou um recuo de 27%.

    Quanto a agosto de 2019, a indústria recuou 2,7%, décimo resultado negativo seguido nessa comparação. Com isso, o setor acumula perda de 8,6% no ano e de 5,7% em doze meses.  Veja o quadro abaixo:

    O avanço de 3,2% da atividade industrial, de julho para agosto de 2020, alcançou todas as grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados.

    Setores

    Produção da atividade de veículos automotores avança 19,2% frente a julho. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%), de indústrias extrativas (2,6%), de produtos de borracha e de material plástico (5,8%), de couro, artigos para viagem e calçados (14,9%), de produtos de minerais não-metálicos (4,9%), de produtos alimentícios (1,0%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,5%), de metalurgia (3,2%), de produtos têxteis (9,1%) e de produtos de metal (3,1%).

    Por outro lado, entre os dez ramos que apontaram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-9,7%), outros produtos químicos (-1,8%) e bebidas (-2,5%) assinalaram os principais impactos negativos nesse mês.

    Entre as grandes categorias econômicas, em relação a julho de 2020, bens de consumo duráveis, ao crescer 18,5%, mostrou a taxa positiva mais acentuada em agosto de 2020 e apontou o quarto mês seguido de expansão na produção, acumulando nesse período avanço de 524,2%. Mas o segmento ainda se encontra 3,0% abaixo do patamar de fevereiro último.

    Os setores produtores de bens de capital (2,4%), de bens intermediários (2,3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,6%) também assinalaram crescimento nesse mês, mas com todos avançando abaixo da média da indústria (3,2%). Todos esses segmentos apontaram expansão pelo quarto mês consecutivo e acumularam nesse período ganhos de 76,4%, 25,2% e 25,0%, respectivamente.

    Indústria recuou 2,7% em relação a agosto de 2019

    Na comparação com igual mês de 2019, o setor industrial caiu 2,7% em agosto de 2020, com resultados negativos em três das quatro grandes categorias econômicas, 12 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 53,3% dos 805 produtos pesquisados. Sendo que agosto de 2020 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22).

    Por outro lado, ainda frente a agosto de 2019, entre as quatorze atividades em alta, as principais influências no total da indústria vieram de produtos alimentícios (5,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,0%) e bebidas (11,7%).

    O setor industrial recuou 8,9% no segundo quadrimestre de 2020, sua queda mais intensa desde o primeiro quadrimestre de 2016 (-10,2%), permanecendo negativo desde o último quadrimestre de 2018 (-1,6%), sempre contra igual período do ano anterior.

    A aceleração da perda da indústria na passagem do primeiro (-8,3%) para o segundo quadrimestre de 2020 (-8,9%) se deve à redução de ritmo em duas das quatro grandes categorias econômicas: bens de capital (de -16,0% para -23,9%) e bens de consumo duráveis (de -27,8% para -32,2%).

    Já os bens intermediários (de -4,5% para -4,0%) e bens de consumo semi e não-duráveis (de -9,1% para -9,0%) permaneceram negativos, embora reduzindo a intensidade de perda.

    Categorias econômicas

    Todas as grandes categorias econômicas acumulam recuo no ano.

    O acumulado no ano, frente a igual período de 2019, recuou 8,6%, com resultados negativos em todas as grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 71,8% dos 805 produtos pesquisados.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


Vídeos
publicidade