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Nordestinas
  • 18/09/2020 11h22

    REFLEXO DA CRISE: IBGE aponta que desocupação cresceu no final de agosto para 14,3%

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    Foto: Sindifiso-SC

    Desocupação aumentou no final de agosto e setembro

    (Brasília-DF, 18/09/2020) O IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) tem divulgado desde a crise da pandemia uma nova versão de sua já tradicional PNAD contínua, que é chamada “PNAD Covid Semanal”. Nesta sexta-feira, 18, o destaque da pesquisa foi que 4,4% da população ocupada estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social na quarta semana de agosto, porém o que chamou atenção, mesmo, foi que aumentou, sim, a população desocupada (13,7 milhões de pessoas) e a taxa de desocupação (14,3%) cresceram frente à semana anterior (12,6 milhões e 13,2%, respectivamente).

    Essa proporção ficou estatisticamente estável em relação à semana anterior (4,8%) e bem abaixo da primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio (19,8%). A população desocupada (13,7 milhões de pessoas) e a taxa de desocupação (14,3%) cresceram frente à semana anterior (12,6 milhões e 13,2%, respectivamente). No mesmo período, o número de pessoas com algum sintoma de síndrome gripal recuou de 12,4 milhões (ou 5,9% da população) para 11,3 milhões de pessoas (ou 5,3%).

    População Ocupada

    A Pnad Covid-19 estimou em 82,2 milhões a população ocupada do país na semana de 23 a 29 de agosto, com estabilidade em relação à semana anterior (82,7 milhões de pessoas) e queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas).

    A população ocupada e não afastada do trabalho, estimada em 76,1 milhões de pessoas, ficou estável em relação à semana anterior (75,9 milhões) mas aumentou frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,3 milhões (ou 10,9% da população ocupada e não afastada) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,3 milhões ou 10,9%). Já em relação à semana de 3 a 9 de maio houve estabilidade em números absolutos (8,6 milhões) e queda, em percentual (13,4%).

    O nível de ocupação (48,3%) ficou estável frente à semana anterior (48,6%) e caiu em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).

    A taxa de informalidade (34,0%) ficou estável em relação à semana anterior (33,4%), mas recuou frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).

    Destaque do IBGE

    O IBGE estima que erca de 3,6 milhões (ou 4,4% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente ficou estatisticamente estável frente à semana anterior (4,0 milhões ou 4,8%), mas caiu frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados).

    A população desocupada (13,7 milhões de pessoas) cresceu frente à semana anterior (12,6 milhões de pessoas) e, também, em relação à semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Com isso, a taxa de desocupação (14,3%) para o período de 23 a 29 de agosto cresceu em relação à semana anterior (13,2%) e também frente à primeira semana de maio (10,5%).

    A taxa de participação na força de trabalho (56,3%) na semana de 23 a 29 de agosto ficou estável frente à da semana anterior (56,0%) e à primeira semana de maio (55,2%).

    A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 74,4 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação à semana anterior (75,0 milhões) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 26,7 milhões de pessoas (ou 35,8% da população fora da força de trabalho). Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

    Cerca de 16,8 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 22,6% das pessoas fora da força. Esse contingente permaneceu estável em relação à semana anterior (17,1 milhões ou 22,9%), mas diminuiu frente à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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