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- Contato Brasil, 19 de abril de 2024 01:15:42
( Publicada orginalmente às 09h 30 do dia 15/09/2020)
(Brasília-DF, 16/09/2020) Uma terça-feira em que o Presidente Jair Bolsonaro anuncia muitos compromissos. Ele vai estar com seus generais, presidente da Embratur e com o seu polêmico ministro do Meio Ambiente, em momento de graves incêndios no Pantanal.
Mais um assunto que está desagradando sua base ligada ao agronegócio.
Não haverá sessões na Câmara e no Senado tudo por conta de decisão de seus chefes, mas com base no calendário eleitoral. Hoje,15, é o penúltimo dia das convenções partidárias nos Estados.
Haverá tabalho nas turmas mas chamou atenção Luiz Fux, na semana de sua primeira sessão plenária pegar covid-19.
Mas e essa mamata que estão inventando, heim?!
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COMENTÁRIO
No final da década passada, conversava com o Pastor Pedro Ribeiro, um dos primeiros líderes da bancada evangélica, e perguntei: o que seria mais fácil, termos um presidente negro ou um presidente evangélico? Ele não titubeou: um negro.
Passado uma década, o Presidente Jair Bolsonaro, mesmo católico, virou o produto de consumo das lideranças evangélicas.
Maquiavel dizia aos amigos os favores, aos inimigos a lei. Getúlio Vargas ajustou: “Aos amigos, tudo, aos inimigos, a lei“.
Bolsonaro começou a semana vetando lei que iria dar folga de quase R$ 1 bilhão a líderes evangélicos que querem fazer negócios com a fé, com todo respeito, pois não jogo pedra na Cruz, e não querem pagar impostos. Disse que só vetou com medo de ser impichado e recomendou que deputados e senadores derrubem seu veto além de afirmar que iria mandar lei para garantir essa folga de todo jeito.
Uma coisa é defender sua base eleitoral, outra coisa é esse favoritismo, compadrio, apropriação do estado. Você sabe muito bem que se apropriar de algo é uma forma de corrupção. A Igreja Católica divulgou nota dizendo que é contra essa folga.
Em época que o Governo Federal quer tomar salário de servidor, criar imposto único para arrumar dinheiro para um novo e reforçado bolsa família, essa coisa cheira a um absurdo.
A bela fé protestante surgida no Século 15 e que mudou o mundo não merecia, aqui no Brasil, ficar tão mal na fita em nome de uns caraminguás.
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília
( da redação)