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Nordestinas
  • 11/09/2020 10h30

    ENFRENTANDO A CRISE: Setor de serviços, segundo o IBGE, avançou em 20 das 27 unidades de estados; destaque positivo no Distrito Federal e negativo no Ceará

    Veja os quadros e os comparativos
    Foto: Ag. Brasil

    Setor de serviços avança bem em Brasília

    (Brasília-DF, 11/09/2020) Na manhã desta sexta-feira, 11, o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou sua Pesquisa Mensa de Serviços(PMS) referente a julho de 2020 mostrando que o volume avançou 2,6% referente a junho de 2020.  O serviços crescem em 20 das 27 unidades da federação.

    A maior parte das 27 unidades da federação mostrou expansão no volume de serviços em julho de 2020, na comparação com junho, acompanhando o avanço (2,6%) observado no Brasil. Entre os locais com resultados positivos, São Paulo (1,6%) e Rio de Janeiro (3,3%) registraram os principais avanços. Outras contribuições positivas relevantes vieram do Rio Grande do Sul (3,5%) e do Distrito Federal (5,2%). Em contrapartida, Ceará (-2,5%) e Bahia (-0,9%) tiveram os principais impactos negativos.

    Frente a julho de 2019, houve recuo em 25 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa ficou com São Paulo (-10,7%), seguido por Rio de Janeiro (-9,2%), Minas Gerais (-11,8%), Paraná (-15,4%), Bahia (-26,4%) e Rio Grande do Sul (-14,4%). Por outro lado, as únicas contribuições positivas vieram de Mato Grosso (0,8%) e Rondônia (5,2%), impulsionados pelo bom desempenho do agronegócio.

    No acumulado do ano, a queda do volume de serviços no Brasil (-8,9%) se deu de forma disseminada, com recuos em 26 das 27 unidades da federação. O principal impacto negativo veio de São Paulo (-8,2%), seguido por Rio de Janeiro (-6,8%), Rio Grande do Sul (-14,4%) e Minas Gerais (-8,9%). Já a única contribuição positiva veio de Rondônia (3,9%).

    Veja os números de julho nos estados, na maioria houve avanços

    Turismo

    Em julho de 2020, o índice de atividades turísticas cresceu 4,8% frente a junho, terceira taxa positiva seguida, período em que acumulou ganho de 36,1%. O segmento de turismo havia acumulado perda expressiva entre março e abril (-68,1%), pois o isolamento social atingiu mais intensamente boa parte das empresas que compõem as atividades turísticas, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis.

    Regionalmente, nove das 12 unidades da federação acompanharam este movimento de expansão, com destaque para São Paulo (5,4%) e Rio de Janeiro (11,5%), seguido por Pernambuco (18,9%), Minas Gerais (5,5%) e Distrito Federal (15,4%). Em sentido oposto, Ceará (-23,0%) e Santa Catarina (-4,8%) exerceram os principais impactos negativos.

    Na comparação julho de 2020 / julho de 2019, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 56,1%, quinta taxa negativa seguida, pressionado, principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; agências de viagens; locação de automóveis; e operadores turísticos. Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-57,0%), seguido por Rio de Janeiro (-46,3%), Minas Gerais (-52,2%), Bahia (-72,7%), Rio Grande do Sul (-63,4%) e Paraná (54,8%).

    No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 37,9%, pressionado pelos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e agências de viagens. Regionalmente, todos os 12 locais também registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-39,4%), seguido por Rio de Janeiro (-32,0%), Minas Gerais (-36,9%), Bahia (-39,4%), Rio Grande do Sul (-44,1%) e Paraná (-37,3%).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     


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