( Publicada originalmente às 15h 15 do dia 10/09/2020) 

(Brasília-DF, 11/09/2.020) O governo do Rio Grande do Norte (RN) regulamentou nesta quinta-feira, 10, o plano de economia solidária que tem como objetivo apoiar, executar e incentivar a criação de ideias que consigam gerar empregos e atender a população que se encontre em situação de vulnerabilidade.

A regulamentação do plano de economia solidária do estado aconteceu em cerimônia realizada na sede do governo estadual, situada no Palácio de Despachos de Lagoa Nova. Na oportunidade, a governadora Fátima Bezerra (PT) assinou o decreto que regulamenta a Lei 8798/06, que instituiu a política estadual de fomento à economia popular solidária e criou o Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária (CEEPS).

Fátima Bezerra informou que a administração estadual já investiu, ao todo, mais de R$ 11 milhões na economia solidária, somente em sua gestão, e citou como exemplos recentes do apoio a este tipo de economia a confecção de máscaras de proteção facial, tornadas obrigatória em virtude da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a partir das oficinas de costura localizadas no interior, o que garantiu mais de três mil empregos diretos somente para costureiras.

“O Rio Grande do Norte tem, proporcionalmente, o maior programa de produção de máscaras do país com sete milhões de unidades”, comentou Fátima ressaltando que programa também incentiva a aquisição de pelo menos 30% das compras de alimentos para a merenda escolar seja oriunda da agricultura familiar.

“Este plano não é uma carta de intenções. É uma realidade concretizada através de ações do governo [do estado] como estratégias para o desenvolvimento justo e solidário, combatendo a pobreza e promovendo a inclusão social”, complementou a governadora.

Novas ações

Outra iniciativa da gestão estadual junto à economia solidária foi a aquisição de 200 mil lençóis junto às cooperativas de confecções para atender a rede hospitalar pública, no valor de R$ 730 mil.

“Trago em minha biografia como parlamentar federal a luta pela política nacional da economia solidária, reconhecendo essas atividades como política de Estado. Na condição de parlamentar, e agora como Governadora, buscamos avançar cada vez mais trazendo expansão, dignidade e fortalecimento para nossa economia solidária”, completou a petista.

(por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)