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Nordestinas
  • 03/09/2020 08h07

    Número dois do Ministério de Ciência Tecnologia assume compromisso de apresentar uma proposta integrada para viabilizar parque tecnológico do RN

    Promessa se deu em audiência que Júlio Semeghini teve nesta quarta com o senador Jean Paul Prates, com o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado e com o reitor da UFRN
    Foto: Montagem Política Real

    Jean Pratas e Júlio Semeghini

    ( Publicada originalmente às 08h 30 do dia 02/09/2020) 

    (Brasília-DF, 03/09/2.020) O secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Júlio Semeghini, se comprometeu nesta quarta-feira, 2, em apresentar nos próximos dias uma proposta financeira única e integrada do governo federal para que o parque tecnológico Augusto Severo do Rio Grande do Norte, situado em Macaíba, na região metropolitana de Natal, consiga se viabilizar.

    A promessa do dirigente, número dois na estrutura do Ministério, se deu durante uma audiência virtual em que Semeghini teve com o senador Jean Paul Prates (PT-RN), com o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Jaime Calado, com o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Daniel Diniz, o diretor-presidente da da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN), Gilton Sampaio, e a professora e ex-reitora da UFRN, Ângela Paiva Cruz.

    O Parque vai ser construído nas instalações da UFRN, antes pertencentes ao Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), Campus do Cérebro, e conta com o apoio do governo do estado e da prefeitura de Macaíba, que já apresentaram benefícios fiscais para as empresas se instalarem na região.

    A construção do parque tem o apoio da UFRN, da FAPERN, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), do Instituto do Serviço Nacional de Apoio à Indústria de Inovação (Senai), do Serviço Brasileiro de Apoio as pequenas e microempresas (Sebrae), Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio), Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), além do apoio de empresas multinacionais e outras instituições.

    A ideia do parque é que ele seja constituído de três áreas principais: energias renováveis – eólica, solar fotovoltaica e biocombustível —, indústria e reabilitação em saúde. A iniciativa também conta com o apoio das prefeituras de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Natal.

    “Vamos fazer uma articulação com os ministérios da Economia, da Educação e de Desenvolvimento para apresentarmos uma proposta única do governo federal para o parque. Nos próximos dias, iremos marcar uma nova reunião e vamos apresentar esta proposta para vocês. Contem com a gente”, prometeu o vice-ministro Semeghini e substituto do titular da pasta, o ministro astronauta Marcos Pontes.

    Troca de experiência

    Para o senador petista, o parque tecnológico de Macaíba vai criar um ambiente favorável à inovação tecnológica, além de fortalecer a troca de conhecimento e experiência com outros parques em atividade na região Nordeste.

    “O parque não é um sonho. Ele já é realidade. Já temos praticamente 90% da estrutura pronta. Agora, o que precisamos é viabilizar um aporte financeiro para o início das atividades”, explicou.

    Polo aeroespacial

    Durante o encontro remoto, o Jean Paul Prates voltou a defender a implantação de um polo aeroespacial no Rio Grande do Norte. Ele destacou que o estado conta com um Centro de Lançamento de Foguetes, a “barreira do inferno” e é pioneiro no setor aeroespacial nacional.

    “A ‘barreira do inferno’ é um patrimônio do Rio Grande do Norte. É muito importante incluir o projeto do polo aeroespacial no parque tecnológico”, lembrou o senador.

    O reitor da UFRN oficializará, nos próximos dias, um convite ao ministro Marcos Pontes, para que ele possa participar da abertura do primeiro seminário de negócios de diversidades potiguares e suas aplicações ao setor aeroespacial, que acontecerá no mês de outubro e também de forma remota para evitar aglomerações e a propagação do novo coronavírus (covid-19) que já matou mais de 122 mil brasileiros. Esse evento é uma ação de prospecção de projetos e de empresas organizado pela coordenação de implantação do parque tecnológico.

    (por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


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