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Nordestinas
  • 28/08/2020 11h33

    CORRUPÇÃO NA PANDEMIA: Witzel diz que está sendo perseguido, sugere que seu afastamento é para influenciar no comando do MP do Rio de Janeiro, que investiga Flávio Bolsonaro

    “Uma procuradora cuja imprensa já denunciou um relacionamento próximo com a família Bolsonaro. Bolsonaro que já declarou que quer o Rio de Janeiro, já me acusou de perseguir a família dele”, disse Witzel.
    Foto; imagem de Streaming

    Wilson Witzel em pronunciamento na porta do Palácio das Laranjeiras

    (Brasília-DF, 28/08/2020) O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel,  convocou a imprensa e fez uma manifestação no Palácio das Laranjeiras, no meio da manhã desta sexta-feira,28, para falar de seu afastamento de 180 dias. Ele afirmou que vai buscar na Justiça, “rapidamente”, rebater. Há informações que a defesa de Witzel vai buscar tanto no Superior Tribunal de Justiça(STJ) como no Supremo Tribunal Federal(STF) voltar ao poder.  Witzel disse que está sendo perseguido e sugeriu que a subprocuradora Lindôra Araújo, que seria amiga da Família Bolsonaro, estaria por trás de tudo.

    "Quero manifestar minha indignação. É uma busca e decepção. Mais um circo sendo realizado", disse Witzel, logo no início.

    Witzel disse que está sendo "massacrado politicamente", falou que é assim que as democracias morrem, "aniquilando os adversários, cooptando as instituições" e se mostrou "preocupado com os caminhos pelos quais nosso país está seguindo".

    “Uma procuradora cuja imprensa já denunciou um relacionamento próximo com a família Bolsonaro. Bolsonaro que já declarou que quer o Rio de Janeiro, já me acusou de perseguir a família dele”, disse Witzel.

    Ele sugere que a medida seria uma forma para que o Ministério Público do Rio de Janeiro(MPRJ), que faz a investigação das “Rachadinhas”, sofresse uma intervenção que ajudasse do senador Flávio Bolsonaro(Republicanos-RJ)

    “Por que 180 dias? Por que em dezembro tenho que escolher um novo procurador-geral?”, disse hoje o governador.   Witzel disse que Lindôra, que “vem se especializando em perseguir governadores”.

    Ele disse que não tem medo de delação premiada e fala de seu ex-secretario de Saúde, Edmar Santos.

    "Reafirmo que não tenho medo de delação, porque a delação desse canalha do Edmar é mentirosa. Foi pego com a boca na botija.", disse, em seu pronunciamento.

    "Quero que ela apresente um único email, um único telefonema, uma prova testemunhal, um pedaço de papel, em que eu tenha pedido qualquer tipo de vantagem ilícita para mim", disse.

    Ele disse que não há motivos para esse afastamento ao qual foi imposto.

    "Não existe nenhum ato de corrupção na decisão de afastamento e na representação. Que provas são essas que eu sou o chefe da organização criminosa? Para ser chefe, você tem que praticar ato ilícito. Qual foi o ato que eu pratiquei? Nunca, não vão achar.", disse,

    Wilson Witzel disse que o ministro Benedito Gonçalves teve “um momento de lucidez” ao não decretar a sua prisão. “Seria uma injustiça sem precedentes.”

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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