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Nordestinas
  • 28/08/2020 08h16

    Augusto Heleno, numa entrevista de rádio, nega mal-estar entre Bolsonaro e Guedes e diz que o ministro “só sai morto” do governo

    Questionado sobre a afirmação do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que lamentava o país possuir um presidente que defende a tortura, o general disparou: “Não adianta uma parte do país querer derrubar o presidente da República”
    Foto: Arquivo da Política Real

    Augusto Heleno falou a rádio, hoje

    ( Publicada oiginalmente às 19h 59 do dia 27/08/2020) 

    (Brasília-DF, 28/08/2.020) Em entrevista a Rádio Bandeirantes nesta quinta-feira, 27, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, antiga Casa Militar, general Augusto Heleno, negou que haja um mal-estar entre o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e garantiu que o ministro “só sai morto” do governo.

    Questionado sobre a afirmação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que lamentava o país possuir um presidente que defende a tortura e a ditadura militar do país, o general disparou: “Não adianta uma parte do país querer derrubar o presidente da República”.

    Para o general, as críticas do presidente ao projeto do ministro da Economia para o Renda Brasil são uma demonstração de transparência. Segundo ele, Bolsonaro demonstrou “sensibilidade” ao dizer que não “tiraria do pobre para dar ao paupérrimo”. Assim, para ele, é falsa a percepção de que o ambiente entre os dois esteja próxima de uma possível saída do ministro do governo.

    “O que foi comentado ontem está sendo discutido. As pessoas não estão acostumadas a ter transparência nas coisas. Isso é um sinal de transparência. Não tem segredo. As coisas às vezes chocam pela transparência. O ambiente é absolutamente normal. Acho que vai terminar tudo bem. Eu não estou preocupado com isso, não”, comentou.

    “O Brasil precisa de harmonia. Não adianta uma parte do país querer derrubar o presidente da República. Essa pretensão é bom que seja abandonada em nome do futuro do país. Tem muita gente com isso na cabeça. É bom tirar isso da cabeça. Isso é uma pretensão completamente estapafúrdia, o presidente foi eleito democraticamente em uma eleição absolutamente limpa”, ressaltou Heleno.

    Sobre a fala de Barroso de que “ninguém jamais considerou alguma solução diferente do respeito à igualdade constitucional”, o ministro do GSI garantiu que o governo não vai encarar o comentário como uma provocação.

    “A ideia é manter a serenidade até porque temos problemas muitos sérios a serem resolvidos. A gente lamenta uma declaração dessa. Não vamos encarar como provocação, não somos nós que deveríamos fazer isso, mas talvez alguém que estivesse fora do círculo de poder”, assinalou o general.

    “A gente lamenta porque está se buscando serenidade, relacionamento entre os poderes, independência, harmonia, respeito… e quando vem uma declaração desse tipo, lógico que ninguém fica satisfeito, até porque isso pode ser facilmente contestado”, completou.

    (por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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