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Nordestinas
  • 25/08/2020 08h15

    ATAQUES DE BOLSONARO: Rodrigo Maia diz que as perguntas por vezes desagradam, mas fazer ameaça é uma reação “ruim”e “despropopcional”

    Ele voltou a dizer que não é hora de tratar de impeachment
    Foto: Agencia Câmara

    Rodrigo Maia conversou com a Rádio Gaúcha nesta segunda-feira

    ( Publicada originalmente às 14 h 40 do dia 24/08/2020) 

    (Brasília-DF, 25/08/2020) Nesta segunda-feira, 24, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),  em entrevista à Rádio Gaúcha, classificou como “ruim” e “desproporcional” a ameaça de agressão física feita pelo presidente Jair Bolsonaro a um repórter do jornal “O Globo”, nesse domingo, 23.  Maia defendeu a liberdade de expressão e o direito de o jornalista fazer a pergunta.

    “Muitas vezes, as perguntas que vocês fazem nos desagradam. Mas não cabe uma reação desproporcional como esta. Uma frase como esta, vinda do político mais importante do País, gera impacto negativo interna e externamente”, disse.

    Como setores da oposição anunciaram que vão aproveitar a ameaça de “porrada na boca” para editar pedidos de impeachment contra o Presidente da República, Maia disse que o episódio, relacionado a depósitos feitos pelo ex-assessor Fabrício Queiroz nas contas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não tem relação com processo de impeachment.

    “Este caso de ontem, apesar da perplexidade que causou, não tem nenhuma relação com processo de impeachment. Processo de impeachment tem que ser crime de responsabilidade ocorrido durante o mandato”, disse.

    No domingo, ao ser questionado por um jornalista de O Globo a respeito dos motivos dos depósitos de R$ 89 mil feitos por Queiroz, entre 2011 e 2016, nas contas da primeira-dama, Bolsonaro respondeu: “Minha vontade é encher tua boca de porrada”.

    Não é a hora

    O presidente da Câmara, mais uma vez, disse que não é o momento de tratar de pedidos de abertura de processo de impeachment protocolados na Câmara. Para Rodrigo Maia, a análise destes pedidos podem agravar a análise das reformas e medidas econômicas destinadas a combater os efeitos da pandemia.

    “Não é o momento de avaliar processo de impeachment. Estamos em uma pandemia, com milhões de contaminados e grande impacto econômico. Neste momento, não podemos ampliar a crise”, disse.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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