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Nordestinas
  • 21/08/2020 15h30

    TRABALHO NA PANDEMIA: Novo Caged mostra retorno do trabalho formal em julho ,que estava negativo desde fevereiro; Paulo Guedes fez questão de fazer a divulgação

    Foram 131.010 empregos formais em julho
    Foto; imagem de Streaming

    Paulo Guedes, ao lado de assessores, fez o anúncio do novo caged de julho

    (Brasília-DF, 21/08/2020) O ministro da Economia, Paulo Guedes, não poderia perder a oportunidade de comemorar a divulgação do Novo Caged de julho de 2020 mostrando que foram criados 131.010 postos de trabalho com carteira assinada. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. Essa foi a primeira vez desde fevereiro em que o emprego formal cresceu. Ele fez questão de fazer o anúncio ao lado de assessores na sede do Ministério da Economia.

    “A criação de vagas de empregos em julho é notícia extraordinária e mostra que retomamos ritmo de criação de empregos. O resultado do Caged confirma a nossa hipótese de trabalho de que Brasil iria cair menos do que era previsto pelo mercado. As revisões das projeções estão confirmando que PIB brasileiro deve cair cerca de 4% neste ano”, afirmou.

    Guedes teve uma semana e tanto onde conseguiu acalmar o Presidente Jair Bolsonaro para garantir o chamado “Teto de Gastos” assim como viu a Câmara dos Deputados manter veto de Bolsoanro que lhe interessava, não permitir aumento de salário de servidores públicos até dezembro de 2021.

    O país voltou a criar empregos formais em julho depois de meses só perdendo empego por conta da pandemia do covid-19 ..

    No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas, o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010.

    Atividades

    Quanto ao setores econômicos, as estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 53.590 postos. O indicador inclui a indústria de transformação, de extração e de outros tipos.

     A construção, com 41.986 novos postos, vem em segundo lugar, seguida pelo grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas, com 28.383 novas vagas. Em quarto lugar, vem o grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 23.027 postos.

    O único setor a registrar fechamento de postos de trabalho foi o de serviços, com a extinção de 15.948 postos.

    Destaques

    Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 53.068 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 888 vagas.

    Os serviços tiveram desempenhos opostos conforme o ramo de atividade. O segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas criou 22.208 postos. O setor de saúde humana e serviços sociais abriu 13.649 vagas.

    Regiões

    Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em julho. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 34.157 postos a mais, seguido pelo Nordeste com 22.664 postos criados e pelo Sul com mais 20.128 postos. O Centro-Oeste abriu 14.084 postos de trabalho e o Norte criou 13.297 postos formais no mês passado.

    Na divisão por unidades da Federação, 24 unidades criaram e três extinguiram empregos com carteira assinada. As maiores variações positivas ocorreram em São Paulo, com a abertura de 22.967 postos; Minas Gerais, 15.843 postos, e Santa Catarina, 10.044 postos. Os três estados que fecharam postos de trabalho foram Rio de Janeiro, -6.658 postos; Sergipe, -808 postos, e Amapá, -142 postos.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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