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Nordestinas
  • 31/07/2020 17h16

    ECONOMIA NA PANDEMIA: Dívidas de todo o setor público no Brasil chegou a R$ 6,153 trilhões, o que representa 85,5% do PIB

    Veja números
    Foto: Arquivo da Política Real

    Banco Central mostra o tamanho da dívida

    (Brasília-DF, 31/07/2020)  O Banco Central divulgou nesta sexta-feira, 31, as “Estatísticas Fiscais” do Brasil, atualizadas até o final do primeiro semestre de 2020. Os números mostram que  a dívida bruta, total, de todo o setor público do Brasil(DBGG) chegou R$6.153,5 bilhões em junho, equivalente a 85,5% do PIB, aumento de 3,6 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.  A A DBGG compreende o Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais.

    Défict Primário

    O setor público consolidado registrou déficit primário de R$188,7 bilhões em junho. No Governo Central houve déficit de R$195,2 bilhões, e nos governos regionais e empresas estatais, superávits de R$5,8 bilhões e R$719 milhões, respectivamente. No ano, até junho, o déficit primário acumulado do setor público consolidado atingiu R$402,7 bilhões, ante déficit de R$5,7 bilhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado em doze meses o déficit primário atingiu R$458,8 bilhões (6,38% do PIB).

    Juros nominais

    Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$21,5 bilhões em junho, comparativamente a R$17,4 bilhões no mesmo mês de 2019. Nos últimos doze meses, os juros nominais atingiram R$359,8 bilhões (5,0% do PIB), comparativamente a R$357,3 bilhões (5,07% do PIB) no acumulado até junho do ano anterior.

    O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$210,2 bilhões em junho. No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$818,6 bilhões (11,38% do PIB), elevando-se 2,56 p.p. do PIB em relação ao déficit acumulado até maio.

    Ainda sobre a dívida

    A  chamada Dívida Líquida do Setor Público (DLSP)  alcançou R$4.176,2 bilhões (58,1% do PIB) em junho, aumento de 3,0 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. Esse resultado refletiu, em especial, os impactos do déficit primário no mês (aumento de 2,6 p.p.), do efeito da variação do PIB nominal (aumento de 0,3 p.p.), dos juros nominais apropriados (aumento de 0,3 p.p.) e do efeito da desvalorização cambial de 0,9% (redução de 0,2 p.p.).

    No ano, a relação DLSP/PIB elevou-se 2,4 p.p., evolução decorrente, sobretudo, do déficit primário acumulado (aumento de 5,6 p.p.), dos juros nominais apropriados (aumento de 2,4 p.p.), do efeito da variação do PIB nominal (aumento de 0,5 p.p.), da desvalorização cambial acumulada de 35,9% (redução de 5,4 p.p.) e do ajuste da paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (redução de 0,6 p.p.).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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