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Nordestinas
  • 31/07/2020 08h20

    REFLEXO DA CRISE: Petrobras anuncia prejuízo de US$ 2,5 bi no segundo trimestre, mas sugeriu que poderia ter sido pior

    A companhia destacou que indicadores respeitados pelo mercado acabaram sendo positivos
    Foto: Arquivo da Política Real

    Petrobras anunciou prejuízo, mas não vê o fim do mundo

    ( Publicada originalmente às 19 h 30 do dia 30/07/2020) 

    (Brasília-DF, 31/07/2020)  A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 30, que no segundo trimestre de 2020 apresentou um prejuízo líquido recorrente de US$ 2,5 bilhões. O resultado líquido da companhia reflete a crise da pandemia que reduziu o preço do petróleo, as indenizações dos Programas de Desligamento Voluntário (PDVs) e Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) e do resultado financeiro.

    A assessoria da Petrobras procurou ressaltar o impacto da crise e um cenário desafiador. A companhia anuniou que conseguiu apresentar “sólidos” resultados em função de decisões tomadas logo no início da crise. A companhia fechou o trimestre com Ebitda recorrente de US$ 3,4 bilhões e fluxo de caixa livre de US$ 3,0 bilhões. Números que mostram que, mesmo com redução de 42% no preço do barril de petróleo (Brent) e queda na demanda interna por derivados no período, a companhia seguiu firme em sua operação e com caixa para garantir sua liquidez.

    O que são esses indicadores

    O Ebitda serve para analisar o resultado operacional de uma companhia ao longo do tempo. Ele é importante porque retira o efeito dos juros, impostos, depreciação e amortização do lucro líquido, facilitando a comparação de resultado entre companhias, uma informação fundamental que auxilia na tomada de decisão de potenciais investidores. Já o fluxo de caixa livre é o saldo de caixa - resultante da diferença entre geração operacional e os investimentos do período - usado para fazer frente às obrigações financeiras e potenciais dividendos. Além disso, é fundamental para a desalavancagem de qualquer companhia. Ambos indicadores são acompanhados atentamente pelo mercado.

    Dívida Bruta

    A  Petrobras fechou o trimestre com uma dívida bruta de US$ 91,2 bilhões, um aumento de apenas US$ 2,0 bilhões em relação ao trimestre anterior. Esse movimento foi importante para reforçar o caixa e garantir liquidez para enfrentar esse momento de maior volatilidade. A partir do segundo semestre, a companhia já começa o pré-pagamento de linhas de crédito rotativas para que o caixa se aproxime aos patamares pré-crise.  No último dia 27, por exemplo, realizou o pré-pagamento de US$ 3,5 bilhões, do total de US$ 8 bilhões das linhas de crédito compromissadas.

     

    “Nossa capacidade de reação e nossa estratégia têm se mostrado eficazes no enfrentamento dessa crise e da consequente recessão global. Seguiremos trabalhando e tomando as decisões necessárias para tornar a Petrobras uma empresa ainda mais resiliente e geradora de valor”, comentou a diretora Executiva Financeira e de Relacionamento com Investidores, Andrea Almeida, em vídeo divulgado para investidores.

    Transparência

    Algumas iniciativas que dão mais transparência às metas da companhia em Environmental, Social, and Governance – ESG (Fatores de Desempenho Ambiental, Social e de Governança Corporativa) foram destaque nesse trimestre. Entre elas estão o apoio da Petrobras ao Task Force for Climate-related Financial Disclosures – TCFD (Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima), uma iniciativa do Financial Stability Board (Conselho de Estabilidade Financeira) do G20, e a atualização do Caderno do Clima.

    ( da redação com informações de assessoria. Edção: Genésio Araújo Jr)

     


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