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Nordestinas
  • 17/07/2020 19h00

    CLOROQUINA: Sociedade Brasileira de Infectologia veta uso da cloroquina no combate à covid-19 logo no início do tratamento

    Veja a íntegra do documento
    foto: Jovem Pan-Uol

    SBI entende que cloroquina não deve ser usada no início do tratamento

    (Brasília-DF, 17/07/2020) A Sociedade Brasileira de Infetologia(SBI) divulgou nesta sexta-feira, 17., o seu Informe nº16 que trata da último entendimento sobre o uso da hidroxoclooquina no tratamento da pandemia do covid-19.  A SBI determina que não se deve usar a hidroxocloroquina como medicamento para lidar com a doença. O documento diz que dois recentes estudos internacionais divulgados em publicações de amplo conhecimento avaliaram a eficácia e segurança da hidroxicloroquina (HCQ) no tratamento precoce da COVID-19, isto é, nos primeiros dias de sintomas.

    Um dos estudos apontou 43% de pessoas com resultados adversos. Esse foi feito nos EUA e Canada.  O outro estudo foi conduzido na Espanha e avaliou a eficácia virológica (redução da carga viral na nasofaringe) e clínica (redução da duração dos sintomas e hospitalização). Nenhum benefício virológico, nem clínico foi observado nos pacientes que receberam HCQ, em comparação ao grupo que não recebeu nenhum tratamento farmacológico (grupo placebo).

    Com isso o documento que é assinado pelo presidente da SBI, Dr. Clóvis Arns da Cunha, assim estabelece:

    “Diante dessas novas evidências científicas, É URGENTE E NECESSÁRIO que:

    a) a hidroxicloroquina seja abandonada no tratamento de qualquer fase da COVID-19;

    1. b)  os agentes públicos, incluindo municípios, estados e Ministério da Saúde reavaliem suas orientações de tratamento, não gastando dinheiro público em tratamentos que são comprovadamente ineficazes e que podem causar efeitos colaterais;
    2. c)  que o recurso público seja usado em medicamentos que comprovadamente são eficazes e seguros para pacientes com COVID-19 e que estão em falta, tais como anestésicos para intubação orotraqueal de pacientes que precisam ser submetidos à ventilação mecânica, bloqueadores neuromusculares para pacientes que estão em ventilação mecânica; em aparelhos que podem permitir o diagnóstico precoce de COVID grave, como oxímetros para o diagnóstico de hipóxia silenciosa; em testes diagnósticos de RT- PCR da nasofaringe para pacientes sintomáticos; leitos de Unidade de Terapia Intensiva, bem como seus recursos humanos (profissionais de saúde) e respiradores. “, diz o documento

    Veja AQUI a íntegra do documento.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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