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Nordestinas
  • 17/07/2020 15h55

    MEIO AMBIENTE: Petrobras, decidiu Justiça Federal, vai ter que apresenta plano para enfrentar coral que atinge Aracaju

    MPF foi que acionou a Justiça Federal
    Foto: projeto biomar

    Coral-sol é uma ameaça e surgiu em plataformas da Petrobras

    (Brasília-DF, 17/07/2020) Foi divulgado nesta sexta-feira, 17, que a Petrobras( Petróleo Brasileiro S.A) vai ter que elaborar um plano emergencial a fim de combater corais nocivos ao meio ambiente, conhecidos como Coral-Sol, nas plataformas de petróleo localizadas em Aracaju (SE).  A decisão é da Justiça Fedeal do Sergipe e atendeu a pedido do Ministério Público Federal(MPF), do Sergipe.  A Petrobras vai ter que atender a decisão em até 120 dias.

    Pela decisão a Petrobras deve apresentar plano emergencial e cronograma de execução para erradicação e controle do Coral-Sol, identificado nas estruturas das plataformas de petróleo em águas sergipanas. A Justiça também ordenou que o Ibama acompanhe a execução do plano e apresente relatórios trimestrais.

    Porque isso?

    Ainda em março de 2014, a Petrobras, mesmo reconhecendo a existência do Coral-Sol, negou-se a promover medidas de controle e erradicação da espécie. A empresa afirmou que os efeitos ainda eram desconhecidos e que não foram constatados danos ao meio ambiente ou à saúde humana que justificassem intervir.

    O Ibama, em maio daquele ano de 2014, rechaçou as alegações da empresa e determinou que a Petrobras apresentasse plano emergencial e cronograma de erradicação do Coral-Sol, no prazo de 30 dias. O Ibama também demonstrou preocupação porque ao norte da bacia sergipana existe um ecossistema de recifes quase ininterrupto entre Alagoas e Rio Grande do Norte que corre o risco de ser contaminado pela espécie invasora.

    Coral-Sol

    É uma espécie exótica do gênero Tubastraea, conhecida como Coral-Sol, cuja presença foi constatada pelo Ibama nas Plataformas PCM6 (Plataforma de Camorim 6) e PDO7 (Plataforma de Dourado 7). Ele é considerado organismo invasor e oportunista, capaz de provocar sérios riscos ao ecossistema recifal, como a redução da biodiversidade e da abundância de espécies nativas, além de modificar o ciclo do carbono e do cálcio do ambiente marinho, afetando, inclusive, a produtividade pesqueira.

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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