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Nordestinas
  • 01/07/2020 07h57

    ECONOMIA: Desocupação chegou 12,7 milhões de pessoas no Brasil, aponta PNAD Contínua de maio de 2020

    Veja os números
    Foto: site FDR.com.br

    Muitos querem trabalho formal e outros tantos não conseguem

    ( Publicada oiginalmente às 14h 00 do dia 30/06/2020) 

    (Brasília-DF, 01/07/2020) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) divulgou no início da tarde desta terça-feira divulgou sua pesquisa PNAD contínua referente ao trimestre terminado em maio apontando que a  taxa de desocupação  chegou a 12,9%. A população desocupada  chegou a 12,7 milhões de pessoas e com isso teve aumento de 3,0% (368 mil pessoas a mais) frente ao trimestre móvel anterior.

    A população ocupada  seria de 85,9 milhões e com isso caiu 8,3% (7,8 milhões de pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior.  As quedas foram recordes da série histórica.

    O nível da ocupação caiu para 49,5%, o menor da série histórica iniciada em 2012, com redução de 5,0 p.p. frente ao trimestre anterior. A taxa subutilização  chegou a 27,5%   

    A população subutilizada  chegou a 30,4 milhões de pessoas e foi recorde da série, crescendo 13,4% frente ao trimestre anterior.

    A população fora da força de trabalho chegou a 75,0 milhões de pessoas e  apresentou um incremento de 9,0 milhões de pessoas (13,7%) quando comparada com o trimestre anterior.

    Desalentados

    A população desalentada  chegou a 5,4 milhões, registrando mais um recorde na série, aumentando 15,3% frente ao trimestre anterior.

    O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (5,2%) também foi recorde, registrando alta de 1,0 p.p. em relação ao trimestre anterior (4,2%) e de 0,8 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (4,4%).

    Carteira de Trabalho

    O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) caiu para 31,1 milhões, menor nível da série, sendo 7,5% abaixo (-2,5 milhões de pessoas) do trimestre anterior e 6,4% abaixo (-2,1 milhões de pessoas a menos) do mesmo período de 2019.

    O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,2 milhões de pessoas) apresentou uma redução de 2,4 milhão de pessoas (-20,8%) em relação ao trimestre anterior e 2,2 milhões de pessoas (-19,0%) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

    Por conta própria

    O número de trabalhadores por conta própria caiu para 22,4 milhões de pessoas, uma redução de 8,4% frente ao trimestre anterior e de 6,7% frente a igual período de 2019.

    A taxa de informalidade foi de 37,6% da população ocupada, ou 32,3 milhões de trabalhadores informais, o menor da série, iniciada em 2016. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,6% e no mesmo trimestre de 2019, 41,0%.

    Rendimento

    O rendimento real habitual (R$ 2.460) subiu 3,6% frente ao trimestre anterior e 4,9% frente ao mesmo período de 2019. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 206,6 bilhões de reais), recuou 5,0% em relação ao trimestre anterior e 2,8% em relação a 2019.

    A massa de rendimento inclui apenas rendimentos provenientes de trabalho, não incluindo, portanto, rendimentos de outras fontes, tais como: Aposentadoria, Aluguel, Bolsa Família, BPC, Auxílio Desemprego, Auxílio Emergencial etc. O Auxílio Emergencial pago para as pessoas por estarem afastadas do trabalho não está incluído no rendimento de trabalho da PNAD Contínua. Os rendimentos provenientes de outras fontes são captados na PNAD Contínua de forma a serem divulgados no consolidado do ano, não permitindo, portanto, a sua disponibilização na divulgação trimestral.

    Empregadores

    O número de empregadores (4,0 milhões de pessoas) recuou 8,5% (-377 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,8% em relação ao mesmo trimestre de 2019 (-388 mil).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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