( Publicada originalmente às 09h 19 do dia 26/06/2020) 

(Brasília-DF, 29/06/2020)  Sexta-feira esvaziada em Brasília. Não haverá sessão na Câmara e no Senado.

No Supremo, menos ainda. O Presidente Jair Bolsonaro passa o dia quase todo fora. Vai ao Ceará por conta de um evento e tanto, Inauguação do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco. Algo prá lá de positivo, para um governo que mal ou bem mantém 30% de aprovação mas anda muito mal na região onde nasceu o Brasil.

Faz nesta sexta-feira, 8 dias que o Presidente Bolsonato não dá suas famosas coletivas no cercadinho do Palácio do Alvorada. O mês caminha pro fim cheio de coisas diversas. Nos estados, a abertura das atividades se transformou em um destaque para a vida das pessioas.

Economia, a tal da vida real...

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COMENTÁRIO

A humanidade preza tanto a preservação da espécie que aceita a morte pela legítima defesa. Se é para sobreviver, às favas com tudo mais.

O Presidente Jair Bolsonaro nessa quinta-feira falou em paz e harmonia entre os poderes pelo melhor do Brasil, em fala mansa, num evento no Palácio do Planalto ao lado dos presidente do STF e STJ. Nem parecia aquele homem que mandou um basta aos capas pretas, por conta de pressão sobre seus amigos fazedores de Fake News.

Para surpresa de quase todos, Bolsonaro nomeou para ministro da Educação o professor Carlos Alberto Decotelli. Um técnico qualificado, nome respeitado no setor, homem do ramo e que já disse para todo mundo ouvir que não chegou para cumprir pautas ideológicas.

 Bolsonaro disse que não tinha dinheiro, que o Brasil não tinha como apoiar mais com o auxílio emergencial, sugeriu que se cortasse salário de deputado e senador. Agora, vai dar o que os deputados pediram, R$ 1.200, mas em  três parcelas.

Bolsonaro vai ao Nordeste, ao Ceará, para entregar o Eixo Norte da Transposição do São Francisco. Vai à região onde é pior avaliado para deitar num colchão político que está sendo montado pelo exitoso Rogério Marinho com o sabor de ver o filho enrolado com o manto do foro privilegiado, de que tanto falou mal um dia, para enfrentar o Caso Queióz.

Bolsonaro na luta pela sobrevivência, mesmo que tenha que assassinar, em legítima defesa, sua fama de mal.

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília

 ( da redação )