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Nordestinas
  • 12/06/2020 11h59

    OPOSIÇÃO: Após reunião “virtual” Executiva do PSB anuncia apoio a “amplíssima” frente contra a proposta de “extrema-direita de Bolsonaro”

    PSB deu apoio a parcerias que Lula vem rejeitando
    Foto: Arquivo da Política Real

    Carlos Siqueira, presidente do PSB, coordenou reunião virtual do PSB

    (Brasília-DF, 12/06/2020) Durante do feriado do Corpus Christi, a Executiva Nacional do PSB( Partido Socialista Brasileiro) se reuniu por quatro horas em evento por videoconferência em que deliberam, entre outros pontos, pela defesa de “amplíssima” frente em defesa da democracia diante do “fundamentalismo” de extrema-direita do governo Bolsonaro, que “ainda não se realizou em nenhum outro lugar do mundo”. Em apoio ao “Impeachment Já” assim como uma manifestação em desagravo ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça foi aprovada pelo colegiado em reconhecimento à firme atuação de seus integrantes na defesa do Estado Democrático de Direito e das garantias constitucionais.

    Na avalição do  PSB, Jair Bolsonaro busca implantar no país um regime autoritário, com uma estratégia que inclui, por exemplo, a tentativa de armar a população civil e de envolver polícias e Forças Armadas; o desmonte da legislação e órgãos de controle ambiental; o descaso com a pandemia do coronavírus e o uso de fake news contra governos prejudicando o combate à doença; as limitações às políticas assistenciais e aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres; e os ataques sistemáticos à verdade e aos fatos pelas redes sociais – em contraposição à atuação da imprensa.

    Quem participou

    A reunião foi coordenada pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, os governadores Paulo Câmara (Pernambuco) e Renato Casagrande (Espírito Santo), os ex-governadores Rodrigo Rollemberg, Ricardo Coutinho, Márcio França e João Capiberibe, o vice-presidente de Relações Governamentais do PSB, Beto Albuquerque, deputados federais, senadores, prefeitos e representantes dos seis segmentos sociais do partido.

    Como será a frente

    O PSB, informa assessoia, defende que a frente ampla seja formada com base em um programa “majoritário e robusto” em defesa da democracia e de suas instituições.

    Para os socialistas, esta frente deve envolver toda a sociedade civil, como artistas, intelectuais, partidos políticos, governadores e prefeitos, sindicatos e confederações de trabalhadores, instâncias representativas democráticas das polícias, órgãos de imprensa, cientistas e autoridades de saúde. O partido se propõe a somar esforços com movimentos da sociedade civil que se opõem ao governo, como #Somos70%, #EstamosJuntos e #Basta.

    “Esta tarefa é urgentíssima, porque não se pode dizer, infelizmente, que o presidente da República e seu grupamento ideológico estejam sendo mal sucedidos nos intento de impor sua plataforma política fundamentalista à sociedade civil. Além disso, estão melhor organizados neste momento do que as forças democráticas, e têm sob seu controle a máquina federal”, afirma o partido.

    O PSB seguirá empenhado na ampliação do movimento Janelas da Democracia, que já reuniu mais de 60 personalidades e lideranças do mundo político, social, artístico, cultural e intelectual, em uma live pelas redes sociais de cinco partidos – PSB, PDT, Rede, PV e Cidadania. A segunda edição será no dia 18 de junho e contará com um número maior de representantes de segmentos sociais dispostos a defender a democracia.

    Após a pandemia

    O PSB defende uma política voltada para o enfrentamento da crise econômica e social após pandemia do covid-19.  O foco principal seria o estabelecimento de um programa de renda mínima universal, e a formulação de um programa de investimentos públicos diretos e de um plano de recuperação financeira de empresas.

    Foi feita a defesa da criação de um fundo garantidor de financiamentos para as micro, pequenas e médias empresas, com juros baixos, o fomento ao investimento privado, além de medidas para adequar o serviço da dívida pública à realidade de grave crise. Eles defende foco na questão da educação como  um “eixo estruturante para reconstrução do país” no pós-pandemia.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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