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Nordestinas
  • 22/05/2020 23h55

    BOLSONARO X MORO: Bolsonaro desafia, em fala no Alvorada, se há trecho no vídeo que o incrimine; Ele disse que pediu para Moro ajudá-lo e aos filhos então Moro, no Twitter, disse que não tinha esse poder

    Empresário Paulo Marinho cometou no Twtter que Bolsonaro deu entrevista com casaco dado por ele
    Foto: imagem streaming de rede sociai

    Jair Bolsonaro fala à porta do Alvorada aos jornalistas depois de 5 dias

    (Brasília-DF, 22/05/2020) À porta do Palácio do Alvorada, após quase cinco dias sem falar com a imprensa, o presidente Jair Bolsonaro se manifestou na noite desta sexta-feira, 22, que o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril -  divulgado pelo ministro do STF, Celso de Mello - não traz provas de uma propalada  interferência na Polícia Federal(PF).

    "Repito, cadê a parte desse vídeo de duas horas onde minimamente tem indicios de que eu teria interferido na Polícia Federal, na superintendência do Rio de Janeiro ou na diretoria-geral da PF? Não tem nada", afirmou aos jornalistas. 

    Bolsonaro disse que nem ele nem ministros e auxiliares que estavam na reunião têm responsabilidade pelas declarações dadas, já que a reunião era reservada e só veio a público por causa de uma decisão judicial.

    "Nenhum ministro meu tem responsabilidade do que foi falado ali, porque foi uma reunião reservada de ministros, não foi uma reunião aberta. A responsabilidade é do ministro Celso de Mello", disse.

    Além dos trechos da reunião que interessam ao inquérito, em que o presidente faz referências à falta de informações por parte da PF e de órgãos de inteligência, a gravação também apresenta declarações polêmicas de alguns ministros, como Abraham Wintraub, ministro da Educação, que desferiu ofensas aos ministros do STF.

    Blindar

    O Presidente Jair  Bolsonaro falou muito aos jornalistas e, em determinado momento, disse que o  ex-ministro  da Justiça, Sérgio Moro, tinha que blindá-lo e fez referência ao Rio de Janeiro.

    “O tempo todo vivendo sob tensão, possibilidade de busca e apreensão na casa de filhos meus, onde provas seriam plantadas. Levantei… graças a Deus tenho amigos policiais civis e militares no Rio de Janeiro… que estava sendo armado para cima de mim”, disse.

    Então, ele disse que queria que Sérgio Moro o ajudasse, o blindasse.

    “Moro, eu não quero que me blinde, mas você tem a missão de não deixar eu ser chantageado. Nunca tive sucesso para nada. É obrigação dele me defender. Não é me defender de corrupção, de dinheiro encontrado no exterior. Não, é defender o presidente para que possa trabalhar, possa ter paz”, disse.

    Moro, ao tomar conhecimento da fala de Bolsonaro, visto que o presidente teve sua fala transmitido pelas redes sociais e pela CNN Brasil – reagiu  por suas conta no Twitter e disse que não tiha competência para frear a Justiça Estadual do Rio de Janeiro.

    “Não cabe também ao Ministro da Justiça obstruir investigações da Justiça Estadual, ainda que envolvam supostos crimes dos filhos do Presidente. As únicas buscas da Justiça Estadual que conheço deram-se sobre um filho e um amigo em dezembro de 2019 e não cabia a mim impedir.”, afirmou.

    Presente de Paulo Marinho

    O empresário Paulo Marinho, suplente de senador de Flávio Bolsonaro(Republicanos-RJ), om ironia comentou em sua conta no Twitter que o Presidente Jair Bolsonaro, ao dar entrevista à porta do Alvorada na noite desta sexta-feira estava usando um casaco dado pelo empresário.

    “Capitão,  Acabo de vê-lo elegante dando entrevista na TV. Fico feliz que está bem agasalhado com um dos casacos que lhe foi presenteado por esse “empresário sem CNPJ” aqui, quando fui visitá-lo no hospital em companhia do nosso saudoso amigo Gustavo Bebianno. Bom fds!”, disse.

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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