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- Contato Brasil, 29 de março de 2024 03:56:22
(Brasília-DF, 22/05/2020) Como já tinha sido antecipado, o ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Celso de Mello, divulgou no final da tarde desta sexta-feira, 22, sua decisão sobre a liberação do vídeo da reunião do conselho do governo federal realizada no dia 22 de abril, que é motivo da investigação no âmbito do Inquérito nº 4831 face às declaração do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sobre interferência política na Polícia Federal.
Com a decisão, qualquer cidadão poderá ter acesso ao conteúdo do encontro de ministros com o presidente Jair Bolsonaro.
O decano autorizou, ainda, o acesso à íntegra da degravação do vídeo. A única restrição imposta foi a trechos específicos em que há referência a Chia e o Paraguai com os quais o Brasil mantém relação diplomática.
Melo excluiu fala de Bolsonaro de pretenso plano da China de dominar o Brasil. Segundo Bolsonaro, o serviço secreto chinês teria agentes infiltrados nos ministérios. Bolsonaro disse ter lido em algum lugar que espiões chineses estão atuando para entrar em licitações com o intuito de comprar “nossas empresas”.
Bolsonaro afirmou que se o comprador das “nossas empresas” fosse o Paraguai, logo se tomaria de volta, no entanto se fosse a China a dificuldade seria bem maior.
Existe outro momento no vídeo, que foi exluído de divulgação, que envolve o ministro da Economia. Paulo Guedes disse que a China iria lançar um novo Plano Marshall e que usou a pandemia para isso.
Celso de Mello registrou que não há, no material, qualquer assunto sensível que possa ferir a segurança nacional.
Veja AQUI a íntegra da decisão.
Veja a íntegra da degradação pericia do vídeo AQUI.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)