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Nordestinas
  • 22/05/2020 15h30

    JUDICIÁRIO X PLANALTO: General Augusto Heleno diz que é inaceitável que Bolsonaro entregue o seu celular ao Supremo; ele faz alerta sobre consequências imprevisíveis para estabilidade nacional

    Veja a íntegra da nota
    Foto: Agencia Brasil

    General Augusto Heleno é ministro da GSI

    (Brasília-DF, 22/05/2020) No meio da manhã o blog do jornalista Fauto Macêdo, do Estadão, especialista em jornalismo jurídico, divulgou que O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria Geral da República (PGR) três notícias-crime apresentadas no final de abril por políticos e partidos de oposição sobre suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Os pedidos foram feitos pela deputada federal Gleisi Hoffman e pelo governador da Bahia, Rui Costa, ambos do PT, e pelas bancadas do PDT, PSB E PV. Entre os pedidos feitos nos requerimentos estão o depoimento do presidente Bolsonaro e a busca e apreensão do celular dele e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia. Nesta tarde, o ministro General Augusto Heleno divulgou nota dizendo que tal pedido é “inconcebível e, até certo ponto, inacreditável.”

    Ele, em “Nota à Nação”, diz que faz um “alerta” dizendo que isso é uma afronta e que poderá ter consequências “imprevisíveis para a estabilidade nacional.”, diz parte do texto.

    Nesta sexta-feira, 22, deverá ser divulgada a decisão do ministro Celso de Mello se levanta ou não o sigilo do vídeo da reunião do Conselho do Governo Federal do 22 de abril passado que está em discussão no Inquério 4831 que avalia crimes a partir de denúncia de intervenção política na Polícia Federal(PF).

    Veja a ítegra da nota do General Heleno, titular do Gabinete de Segurança Institucional(GSI).

     

    Presidência da República Gabinete de Segurança Institucional

    Nota à Nação Brasileira Brasília, DF, 22 de maio de 2020.

    O pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável.

    Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do País.

    O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional.

    Augusto Heleno Ribeiro Pereira
    Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República

     

    VEJA O DOCUMENTO ASSINADO, AQUI

    (  da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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