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- Contato Brasil, 25 de abril de 2024 20:47:52
( Publicada origialmente às 14h 07 do dia 21/05/2020)
(Brasília-DF, 22/05/2020) Foi apresentado na manhã desta quinta-feira, 21 de maio, o 32º pedido de impeachment contra o Presidente Jair Bolsonaro. Também aguardam deliberação do deputado Rodrigo Maia(DEM-RJ) outros 7 pedidos de Comissão Parlamentar de Inquérito. São 7 partidos, mas PSB, Cidadania e Rede Sustetabilidade, que tem protagonismo contra o Governo não assinam o documento.
Às 11 horas, um grupo de 400 entidades, além de personalidades públicas como juristas e políticos e os partidos de oposição PT, PCdoB, PSOL, PCB, PCO, PSTU e UP, fizeram o protocolo do pedido de impedimeto à Câmara dos Deputados. O argumento principal é que Bolsonaro é acusado de cometer crimes de responsabilidade, atentar contra a saúde pública e arriscar a vida da população pelo comportamento à frente da pandemia do coronavírus, dentre outros crimes.
O deputado José Guimarães(PT-CE), líder da Minoria na Câmara, comentou o pedido coletivo de impeachment de Bolsonaro
Faixas no gramado da Esplanada
“O Brasil cansou de Bolsonaro. Ele é incompetente, ele é inepto, ele não reúne condições de governar e buscar soluções para os problemas graves que o Brasil está enfrentando: a crise sanitária, a pandemia que atingiu, fortemente, as famílias brasileiras; a crise econômica, que vai se agravar; e o pior, ele atenta, todos os dias, contra os direitos, contra a liberdade de imprensa, contra a democracia, contra as instituições. É um presidente que faz muito mal ao Brasil. Não há outro caminho, a não ser a união de todos pelo impeachment, pelo Fora Bolsonaro. Por isso, esse pedido é amplo e vai agregar diversos setores da sociedade brasileira pelo impeachment já!”, disse
Entre as organizações que apoiam o pedido de afastamento do presidente estão o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Associação Brasileira de Economistas pela Democracia, Central de Movimentos Populares, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento das Mulheres Camponesas, Andes – Sindicato Nacional, Fasubra, Movimento Negro Unificado, Associação Brasileira de Travestis e Transexuais, além de juristas como Celso Antonio Bandeira de Melo, Lênio Streck, Pedro Serrano, Carol Proner e os ex-ministros da Justiça Tarso Genro, José Eduardo Cardozo e Eugênio Aragão.
“Bolsonaro não tem condições políticas, administrativas e humanas de governar o Brasil. Briga com todo mundo o tempo inteiro e não protege o povo. Tem de ser impedido”, diz a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
Senador Rogério Carvalho é líder do PT no Senado
Motivos
Entre os argumentos para a instalação do processo contra Bolsonaro por crimes de responsabilidade estão citados os discursos do presidente contra o STF, a convocação de empresários para a “guerra contra governadores” à frente da pandemia do coronavírus, o bloqueio da compra de respiradores e outros equipamentos de saúde por estados e municípios, o apoio à milícia paramilitar “Acampamento dos 300”, incitação de sublevação das Forças Armadas contra a democracia, além de pronunciamentos e atos durante a pandemia que configuram crimes contra a saúde pública.
Para o vice-líder do PC do B, deputado federal Márcio Jerry, a sequência de crimes de responsabilidade e o comportamento diante da pandemia do coronavírus tornaram a situação do presidente da República insustentável.
Ativistas "brincam" com faixas de impeachment
“O pedido de impeachment de Bolsonaro passou a ser uma exigência democrática inadiável, dados os sucessivos crimes de responsabilidade por ele cometidos e o escárnio com que trata tais crimes. A luta está só começando! Seguiremos firmes em defesa da vida e contra o mensageiro da morte”, disse Jerry, que é presidente estadual do PCdoB no Maranhão.
Os partidos de oposição, juristas e organizações sociais acusam ainda Bolsonaro de crimes contra o livre exercício dos poderes constitucionais, contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, contra a segurança interna do país e contra a probidade administrativa. É o primeiro pedido de impeachment suprapartidário e de amplos setores da sociedade brasileira e não de apenas um partido ou parlamentar.
Existem ativistas que defedem novas eleições, também
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)