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Nordestinas
  • 21/05/2020 08h20

    ENEM: Senadores comentam adiamento do exame do ensino médio, mas querem que lei aprovada por eles seja aprovada na Câmara dos Deputados

    Senadores demonstram não confiar no MEC
    Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

    Davi Alcolumbre destacou papel do Senado no adiamento do Enem

    ( Publicada originalmente às 19h 15 do dia 20/05/2020) 

    (Brasília-DF, 21/05/2020)  O anúncio do adiamento da realização do Exame Nacional do Ensino Médio(Enem) repercutiu com os senadores. Não seria por menos pois os seadores aprovaram proposta o sentido de adiar as provas até o final do ano letivo tanto das escolas públicas como das escolas privadas.  

    O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, destacou a importância da medida, principalmente para os estudantes da rede pública, mas chamou atenção para o PL 1.277/2020, projeto de lei que determina a suspensão das provas do Enem devido à pandemia de coronavírus. O texto foi aprovado pelos senadores na noite desta terça-feira (19).

    “Após o Senado ter aprovado projeto para o adiamento do Enem ontem [terça-feira], o Ministério da Educação confirmou hoje [quarta-feira] que as provas acontecerão em novas datas, com previsão de 30 a 60 dias após divulgado em edital”, observou Davi.

    A senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), autora da proposta,  atribuiu a controvérsia sobre o Enem à omissão do Ministério da Educação diante da crise de saúde. A pandemia levou à suspensão das aulas presenciais e, ressaltou ela, prejudicou especialmente os estudantes mais vulneráveis: "aqueles que irão fazer o Enem e ficaram com as aulas suspensas e não têm internet em casa, não têm computador, não têm celular com pacote de dados que dê condições de assistir às aulas".   O Ministério da Educação vinha se recusando a adiar o Enem.

    O relator do projeto, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), usou as redes sociais para comemorar a “excelente notícia para nossos estudantes”, sublinhando que “milhares pelo Brasil estão com o ano letivo comprometido”. O senador Dário Berger (MDB-SC), na mesma tocada, considera que “nosso apelo foi atendido. Uma vitória dos estudantes”.

    O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), nas redes sociais, destacou "a mobilização e a pressão” pelo adiamento. Ele classificou a aprovação do PL 1.277/2020 pelo Senado como uma “derrota histórica" do governo: “Bolsonaro teve que ceder! Mas não vamos parar. Queremos a aprovação do projeto que adia o Enem até o final da calamidade e que isso seja automático em outras situações similares.”

    O senador Flávio Arns (Rede-PR) também pediu apoio a essa proposta, argumentando que “necessitamos dessa segurança regulamentada”. Para ele, o adiamento do Enem representa “esperança para os alunos que sonham em entrar na universidade pública”.

    O líder do PDT no Senado, Weverton Rocha (MA) usou as redes sociais para saudar a medida: “Fizemos justiça aos jovens que sonham com o ensino superior. Batalhamos e conseguimos o adiamento do Enem 2020. Nossa luta é para que todos tenham oportunidade! Essa vitória é de cada estudante brasileiro”.

    Segundo o Inep, mais de 3,5 milhões de candidatos já se inscreveram para o Enem 2020. As inscrições para o exame seguem abertas até 22 de maio.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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