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Nordestinas
  • 18/05/2020 08h40

    REVELAÇÕES: Denúncia de que Flávio Bolsonaro teve notícia privilegiada no caso Queiróz vai ser investigada pela PF e PGR; Sérgio Moro espera investigação e oposição quer CPI

    Veja notas e tuites
    Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

    Flávio Bolsonaro deverá ser investigado após denúncia

    ( Publicada originalmente às 21h 00 do dia 17/05/2020) 

    (Brasília-DF, 18/05/2020) O dia começou com a repercussão de uma entrevista de um ex-aliado da família Bolsonaro.Mais um que traz revelações explosivas.

    No jornal e site da  “Folha de S.Paulo”, o empresário Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro(Republianos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirma, entre outras coisas,  que a Polícia Federal(PF) teria antecipado a eles a deflagração de uma operação contra o ex-assessor de Flávio Fabrício Queiroz, acusado de envolvimento em um esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro(ALRJ.

    O senador Flávio Bolsonaro disse que era um ato de “desespero” de alguém que deseja o seu lugar.   O Presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou a respeito.

    A Polícia Federal(PF) e a Procuradoria Geral da República(PGR) anunciaram que vão investigar a denúncia.    O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro disse esperar que tudo seja investigado.

    “Espero que os fatos revelados, com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos.”, disse no Twitter.

    O líder da Minoria, o deputado José Guimarães(PT-CE) defende uma CPI.

    "Os fatos divulgados pelo empresário Paulo Marinho, amigo íntimo da família Bolsonaro e suplente do senador Flávio Bolsonaro, não deixam a menor dúvida do tamanho da rede de ilegalidades que essa gente montou para ganhar a eleição em 2018. O Brasil não pode pactuar ou silenciar frente a essa rede de ilegalidades. Ganharam uma eleição fraudando-a, estabelecendo métodos e práticas que precisam ser investigadas para anular essa eleição. Ao lado disso, os fatos que dão conta de que o governo Bolsonaro desejava interferir na Polícia Federal atestam que o Brasil não pode continuar com esse governo. Temos que instalar, imediatamente, a CPI das eleições para investigar a interferência e a constituição dessa rede de ilegalidades que comprometeu o processo eleitoral e que agride a consciência democrática dos eleitores brasileiros. CPI já!", disse em nota

    Veja a nota da PF:

    Nota à Imprensa

    Brasília/DF - A Polícia Federal esclarece, em relação à matéria "PF antecipou a Flávio Bolsonaro que Queiroz seria alvo de operação", na edição on line da Folha de SP, na data de ontem (16/5), o que segue:

    A Polícia Federal se notabilizou por sua atuação firme, isenta e imparcial no combate à criminalidade, dentro de suas atribuições legais e constitucionais.

    A matéria jornalística em questão aponta a eventual atuação em fatos irregulares, de pessoa alegadamente identificada como policial federal, no bojo da denominada operação "Furna da Onça".

    A referida operação policial foi deflagrada no Rio de Janeiro em 08/11/2018, tendo os respectivos mandados judiciais sido expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2° Região, por representação do Ministério Público Federal, em 31/10/2018, portanto, poucos dias úteis antes da sua deflagração.

    Esclarece-se, ainda, que notícia anterior, sobre suposto vazamento de informações na operação "Furna da Onça", foi regularmente investigada pela PF através do Inquérito Policial n° 01/2019, que encontra-se relatado.

    Todas as notícias de eventual desvio de conduta devem ser apuradas e, nesse sentido, foi determinada, na data de hoje, a instauração de novo procedimento específico para a apuração dos fatos apontados.

    STF

    O deputado Marcelo Calero (Cidadania-RJ) enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal em que pede diligências urgentes para apurar a acusação de que um delegado avisou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) de operação contra ele tem relação com a investigação que apura interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

    Marcelo Calero disse que há "evidente conexão probatória entre os fatos, a ensejar, ao menos por ora, investigação conjunta de forma a descortinar todo o contexto em que essas acusações são feitas". Desta feita, o congressista pediu ao STF a oitiva de 13 pessoas citadas por Paulo Marinho na entrevista, incluindo o próprio empresário, além de Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz.

    ( da redação com informações de assessorias e redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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