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Nordestinas
  • 15/05/2020 13h10

    REAÇÃO: Governadores, prefeitos, partidos, lideranças, autoridades comentam a saída do segundo ministro da Saúde em meio a pandemia do covid-19

    Confiras as muitas manifestações
    Foto: Gazeta do Povo

    Nelson Teich deixa o governo Bolsonaro e muita reagem

    (Brasília-DF, 15/05/2020) Autoidades, lideranças políticas, partidárias, partidos, governadores e prefeitos entre outras personalidades reagiram imediatamente ao anuncio da saída do médico oncologista Nélson Teich do comando do Ministério da Saúde. Ele assumiu o cargo no dia 16 de abril.   Veja algumas das manifestações feitas nas redes e no envio de notas à redação da Política Real:

    Sérgio Moro, ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública:

    “Cenário difícil, em plena pandemia, 13993 mortes até ontem. Números crescentes a cada dia. Cuide-se e cuide dos outros.”

    Camilo Santana, Ceará:

    “A saída do segundo ministro da Saúde em menos de um mês traz enorme insegurança e preocupação. É inadmissível que, diante da gravíssima crise sanitária que vivemos, o foco do Governo Federal continue sendo em torno de discussões políticas e ideológicas. Isso é uma afronta ao país”, disse

    Roberto Freire, presidente do Cidadania

    Bolsonaro trata ministros como gado. Nem o desavisado Nelson Teich aguentou. Não quer ponto de vista diferente do dele no Ministério da Saúde. Vem ai o ceifador   Osmar Terra? Bolsonaro e seu regime da ignorância autoritária. Somos (des)governados por um megalomaníaco mitômano.

    Felipe Santa Cruz, presidente da OAB

    O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração nesta manhã. E assim, com método e paciência, Bolsonaro vai destruindo o Brasil e semeando a morte e o descrédito.

    Renato Casagande, governador do Espírito Santo

    A saída de mais um ministro da saúde em meio a pandemia, mostra como estamos à deriva no enfrentamento à crise por parte do governo federal. Ou o PR deixa o ministério agir, segundo as orientações da OMS ou vamos perder cada vez mais brasileiros.

    João Azevêdo, governador da Paraíba

    Infelizmente um mês sem avançarmos e agora mais um vácuo que será criado na Gestão da Saúde do país, no pior momento da Crise Sanitária vivida pelo Brasil. Onde iremos parar?

    Flávio Dino, governador do Maranhão

    A confusão que Bolsonaro cria é única no planeta. Espero que as instituições julguem o quanto antes a produção de tantos desastres, entre os quais a demissão de DOIS ministros da Saúde em meio a uma gigantesca crise sanitária. O Brasil merece uma gestão séria e competente.

    Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro

    Minha solidariedade, ministro  @TeichNelson . Presidente Bolsonaro, ninguém vai conseguir fazer  um trabalho sério com sua interferência nos ministérios e na Polícia Federal. É por isso que governadores e prefeitos precisam conduzir a crise da pandemia e não o senhor, presidente.

    NOTA À IMPRENSA - DEMISSÃO DO MINISTRO TEICH

    “É lamentável que, no momento em que as instituições estão buscando estreitar o diálogo para enfrentar a pandemia, como ocorreu ontem no encontro entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente Jair Bolsonaro, e em que são registradas mais de 800 mortes em 24 horas, o país se depare com a segunda troca no Ministério da Saúde, em um mês, ainda que a pedido do seu titular.

    O que se espera é que o próximo ministro assuma suas funções com esse espírito de união, que começou a ser desenhado no dia de ontem, e que faça parte da construção desse grande entendimento, essencial para o fortalecimento do Brasil nesse momento de grave crise que vivemos."

    Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara dos Deputados

    José Guimarães (PT/CE), líder da Minoria da Câmara dos Deputados, opina sobre demissão de Nelson Teich:

    "O povo brasileiro não é cobaia! Bolsonaro quer que o ministro da Saúde use a cloroquina para agradar a interesses norte-americanos em plena pandemia. Esta é a razão principal da demissão de Nelson Teich. É um governo que está aos frangalhos! Quem tem o mínimo de juízo e compromisso com a saúde pública e a ciência não vai aceitar esse tipo de conduta do presidente da República. É mais um ministro que cai, e é mais um andar que se sobe na necessidade de tirarmos esse governo. Bolsonaro é um mal para o Brasil e representa uma doença enorme para a saúde pública brasileira. É por isso que nós não podemos mais continuar sem apertar, sem mobilizar o país, pois Bolsonaro não tem mais condições de continuar governando o Brasil".

    NOTA OFICIAL

    Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade e deputado federal, comenta saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde

    Saiu quem não tinha entrado. Nesta sexta (15), o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração do cargo, mas não sei se alguém percebeu, já não fazia diferença. O médico, apesar de conhecimento técnico, não conseguia expor suas ideias, não sabia lidar com a imprensa, teve dificuldade de se ambientar e era desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro o tempo todo, ou seja, não fez nada de significativo nos 28 dias que ficou no cargo.

    Desejo sorte ao sr. Teich na sua carreira, mas desejo ainda mais que o Governo Federal seja capaz de colocar alguém com envergadura para conduzir o ministério mais importante nesse momento de crise.

    Duvido que alguém consiga fazer o presidente aprender com a ciência e perceber que reduzir o isolamento social é colocar mais brasileiros na fila de espera por uma vaga na UTI. O Brasil precisa de liderança, mas vai ser difícil encontrar um ministro que seja capaz de lidar, ao mesmo tempo, com a crise sanitária e com os impulsos de Jair Bolsonaro.

    Deputado Alessandro Molon (RJ), líder do PSB na Câmara:

    "Bolsonaro não quer um ministro técnico; ele quer alguém que concorde com suas insanidades ideológicas, como o fim do isolamento e o uso da cloroquina. Com essa insistência, o presidente perde o segundo ministro da Saúde em menos de um mês e coloca o Brasil de joelhos frente à pandemia. Vamos insistir com o presidente da Câmara para que o pedido de impeachment apresentado pelo PSB siga diante. Precisamos evitar uma catástrofe!"

    Senadora Eliziane Gama(MA), líder do Cidadania no Senado:

    “A saída do ministro Nelson Teich, menos de um mês depois de ser nomeado, revela a gravidade da crise no governo. Foi forçado a sair pq ñ concordou com a ideia irresponsável de defender o uso deliberado da Cloroquina e do fim do isolamento social. É um governo contra a ciência”.

    Senador Rogério Carvalho, líder do PT no Senado:

    “A saída do Nelson Teich aumenta o risco de morte do povo brasileiro.Bolsonaro se esconde na ilusão da CLOROQUINA que NÃO SALVA VIDAS!Mais uma vez reforçamos que a responsabilidade das milhares de pessoas doentes,e pior dos milhões de brasileiros mortos, é do presidente Bolsonaro!”.

    Geraldo Júlio, prefeito de Recife:

    “O Governo Federal segue no rumo errado no combate à pandemia. Só fica no cargo ministro da Saúde que aceitar sabotar a ciência. Dois já foram embora.”

    João Dória, governador de São Paulo:

    “Espero que o sucessor do ministro Teich continue seguindo a orientação da medicina. E que não incorra no erro de seguir orientações ideológicas, pessoais ou familiares. Ele deve proteger a saúde dos brasileiros e não a individualidade deste ou daquele mandatário.

    ACM Neto, prefeito de Salador:

    A saída do ministro Nelson Teich dificulta ainda mais a relação com o governo federal para o enfrentamento ao coronavírus. Por exemplo, Salvador ainda não teve os seus leitos de UTI habilitados. Até agora todas as despesas estão sendo arcadas com recursos municipais.

    Felipe Salto, presidente do Instituto Fiscal Independente:

    Troca-se de ministro como quem troca de roupa. Não é qualquer ministro. Não é um momento qualquer. Estamos amargando 800 mortes diariamente. Não há estratégia e não há comando. Pior, não há convicção sobre o que precisa ser feito. Estado e país à deriva.

    Prefeito Jonas Donizette, prefeito de Campinas, Presidente da Frente Nacional dos Prefeitos

    "O Brasil não merece esta situação, em menos de um mês cai o segundo ministro da Saúde. Qualquer profissional sério não se submeterá a um jogo que não seja para o bem da saúde da população. Enfrentar essa pandemia no país tem exigido esforços que vão além do combate à COVID-19."
     
    Paulo Câmara, governador de Pernambuco
     
    "Em menos de 30 dias, em uma fase crítica da pandemia, o Brasil perde o segundo ministro da Saúde. Gestores locais têm adotado um caminho para combater a crise, ouvindo a ciência, o país parece não ter encontrado um. E milhares de vidas seguem expostas."

    EM EDIÇÃO

     

    ( da redação com informações de assessorias e redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr)


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