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Nordestinas
  • 15/05/2020 10h50

    DESEMPREGO: Desocupação entre os jovens chega a 26,1%, mas entre os jovens nordestinos chega a 34,1%, aponta PNAD

    Veja os números
    Foto: Fundação Florestan Fenandes

    Jovens tem os piores índices de emprego

    (Brasília-DF, 15/05/2020) O IBGE divulgou hoje, 15, a sua PNAD contínua(Pesquisa Nacional de Análise de Domicílio) com visto a desocupação e desemprego no primeiro trimestre de 2020.   O índice de desocupação chegou a 12,2% subindo 1,3 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). Destaque-se que a OMS declarou o novo coronavirus como pandemia em 11 de março. Em Brasilia, nesta data já deu a quarentena, mas em São Paulo só começou em 24 de março.  

    As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá e Roraima (16,5%), e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (6,5%) e Paraná (7,9%).

    Considerando-se as variações estaticamente significativas em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação cresceu em 12 unidades da federação, permanecendo estável nas demais. As altas mais acentuadas foram registradas nos estados do Maranhão (3,9 p.p.), Alagoas (2,9 p.p.) e Rio Grande do Norte (2,7 p.p.).

    Já em relação ao mesmo trimestre de 2019, houve aumento na taxa de desocupação apenas na Paraíba (2,7 p.p.), queda no Acre (-4,5 p.p), Mato Grosso do Sul (-1,8 p.p.), Pernambuco (-1,6 p.p.), Santa Catarina (-1,6 p.p.), São Paulo (-1,3 p.p.) e Paraná (-0,9 p.p.). Nas demais unidades da federação houve estabilidade.

    Nordestinos

    No 1º trimestre de 2020, a taxa de desocupação foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres. Lembrando que a taxa total para este período ficou em 12,2%.

    A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade, (27,1%), apresentou patamar elevado em relação à taxa média total (12,2%). Este comportamento foi verificado, tanto para o Brasil, quanto para as cinco Grandes Regiões, com destaque para o Nordeste, onde a estimativa foi de 34,1%.

    A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto, 20,4%, era superior à verificada para os demais níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 14,0%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo, 6,3%.

    A taxa de desocupação por cor ou raça mostrou que a taxa dos que se declararam brancos (9,8%) ficou abaixo da média nacional; porém a dos pretos (15,2%) e a dos pardos (14,0%) manteve-se acima. No 1º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 7,9%, a dos pretos correspondia a 9,6%; a dos pardos a 9,1% e a dos brancos era 6,6%.

    Piauí (45,0%) tem a maior taxa de subutilização do 1º trimestre

    No 1º trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,4%. O Piauí (45,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pelo Maranhão (41,9%) e Bahia (39,9%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,0%), Mato Grosso (14,8%) e Rio Grande do Sul (15,9%).

    O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.398, no Brasil. Este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.371) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.378). Apenas a região Sudeste (R$ 2.776) teve crescimento do rendimento médio real (2,2%) na comparação trimestral, enquanto as demais permaneceram estáveis.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr )

     

     


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