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Nordestinas
  • 15/05/2020 10h45

    DESEMPREGO: Desocupação em março, antes da pandemia engrenar, chegou a 12,2%; desemprego crescia, pois no trimestre anterior índice era de 11 %

    Veja os números
    Foto: Associação comercial da Bahia

    Muitas carteiras de trabalho precisando ser assinadas

    (Brasília-DF, 15/05/2020) O IBGE divulgou hoje, 15, a sua PNAD contínua(Pesquisa Nacional de Análise de Domicílio) com visto a desocupação e desemprego no primeiro trimestre de 2020.   O índice de desocupação chegou a 12,2% subindo 1,3 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). Destaque-se que a OMS declarou o novo coronavirus como pandemia em 11 de março. Em Brasilia, nesta data já deu a quarentena, mas em São Paulo só começou em 24 de março.  

    As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%) e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).

    A taxa avaliada com mais cuidado mostra que as pessoas pretas e pardas estão em situação pior. A taxa de desocupação das pessoas que se declararam brancas (9,8%) ficou abaixo da média nacional; porém a das pretas (15,2%) e a das pardas (14,0%) manteve-se acima.

    Subutilizados

    Quanto a chamada “subutilização da força de trabalho” (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,4%. O Piauí (45,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pelo Maranhão (41,9%) e Bahia (39,9%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,0%), Mato Grosso (14,8%) e Rio Grande do Sul (15,9%).

    Desalentados

    O número de desalentados foi de 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. O maior contingente estava na Bahia (778 mil), que respondia por 16,3% do contingente nacional. O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º trimestre de 2020 foi de 4,3%, crescendo 0,2% na comparação com o 4º trimestre de 2019 e estável em relação ao 1º trimestre de 2019. Maranhão (17,8%) e Alagoas (15,5%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,8%) e Rio de Janeiro (1,2%), os menores.

    O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,0% do total de empregados no setor privado do país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,8%), Paraná (82,1%), São Paulo e Distrito Federal, ambos 81,2%, e os menores, no Maranhão (48,3%), Piauí (53,9%) e Pará (54,5%).

    O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26,2%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Amapá (39,5%), Pará (35,2%) e Amazonas (34,3%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,3%), São Paulo (21,9%) e Santa Catarina (22,9%).

    Em relação ao tempo de procura, no Brasil, no primeiro trimestre de 2020, 45,5% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 23,9%, há dois anos ou mais, 12,6%, de um ano a menos de dois anos e 18,0%, há menos de um mês. No Brasil, 3,1 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais; essa estimativa representa queda de 7,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019.

    A taxa de informalidade para o Brasil ficou em 39,9% (36,8 milhões) da população ocupada. Entre as unidades da federação, as maiores taxas foram registradas no Pará (61,4%) e Maranhão (61,2%) e as menores em Santa Catarina (26,6%) e Distrito Federal (29,8%).

    ( da redação com informação de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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