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Nordestinas
  • 14/05/2020 07h48

    BOLSONARO X MORO: Bolsonaro disse que nunca falou de PF quando tratou da segurança dos filhos; sobre o exame de covid, ele disse que as pessoas iriam se surpreender

    Presidente falou aos jornalistas, mais cedo
    Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil

    Bolsonaro fala com jornalistas , mas ontem, 12, e não hoje, 13 maio

    ( Publicada originalmente às 10h 15 do dia 13/05/2020) 

    ( reeditado) 

    (Brasília-DF, 14/05/2020) O Presidente Jair Bolsonaro falou bastante com a imprensa nesta quarta-feira, 13, mas antes ele manteve contato, sempre usando máscaras em sem contato pessoal, com os ativistas ultra conservadores “Brasil 300”.

    Com os jornalistas, ele fez questão de afirmar com veemência que o vídeo que tem sido “vazado”, sobre a reunião do dia 22 de abril, em nenhum momento ele teria falado de Polícia Federal(PF). Bolsonado falou, também, sobre o seu exame de covid-19 que foi entegue pela Advogacia Geral da União(AGU) ao Supremo Tribunal Federal(STF), na noite dessa terça-feira, 12.

    "Não existe no vídeo a palavra Polícia Federal, nem superintendência. Não existem essas palavras", disse respondendo a vários questionamentos.

    "Eu não falo Polícia Federal. Não existem as palavras Polícia Federal em todo o vídeo. Não existe a palavra superintendência. Não existe a palavra investigação sobre filho. Falo sobre segurança da família e meus amigos. Ou você acha que não há interesse em fazer uma maldade com um filho meu?", disse.

    Bolsonaro quer destacar que ao falar de segurança não tratava de ações na alçada de Moro e nem da PF.

    "Não falei o nome dele [de Moro] no vídeo. Eu falei a minha segurança pessoal no Rio de Janeiro. A PF não faz a minha segurança pessoal, quem faz é o GSI. O ministro é o Heleno", disse o presidente.

    Se existiam críticas a GSI comandada pelo ministro General Augusto Heleno, os jornalistas perguntaram se ele pensava em demití-lo.

    "Não, não vou entrar em detalhe, tá? Quem faz a minha segurança é ele, quem faz a minha segurança ele. O vídeo está bem claro, a reunião está clara", declarou o chefe do Executivo.

    Exame do covid-19

    Os jornalistas, especialmente do “Estadão” queriam saber sobre o exame de covid-19 que o Presidente relutou ao máximo para divulgar.  O exame foi entegue ao ministro Lewandowski, ao qual ação proposta pelo jornal paulista foi distibuiída. O Estadão recorrei ao STF depois que o Superior Tribunal de Justiça(STJ) negou acesso ao exame de Bolsonaro.

    “O meu advogado chama doutor (José) Levi, da (Advocacia-Geral da União) AGU. O ministro vai decidir hoje. O Lewandowski deve decidir hoje à tarde se dá a liminar, decide se eu entrego ou não, mas já mandamos entregar para ele e ele decide o que fazer. Está na mão dele”, disse Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada.

    Bolsonaro falou da intimidade para justificar sua relutância em entregar o exame.

    "Eu estou fazendo valer a lei. Eu e você, nós somos escravos da lei, e a lei disse que a intimidade, isso aí você não precisa divulgar. Por isso, desde o começo eu me neguei a mostrar", declarou. 

    Ele disse que as pessoas iriam se surpreender.

    “Alguns acham que estou mentindo (sobre exame ter dado negativo), já adianto caíram do cavalo, como vão cair do cavalo sobre o vídeo", disse em referência ao vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.

    ( da redação com informações de assessoria e redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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