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Nordestinas
  • 13/05/2020 08h22

    BOLSONARO X MORO: Bolsonaro, sobre vídeo, diz que não tem nada esconder, que preocupação era com segurança da família; Bolsonaro se manifestou duas vezes depois que Moro pediu ampla divulgação

    “Vocês vão se surpreender quando esse vídeo aparecer”, disse o presidente
    Foto: Marcos Corrêa/PR

    Presidente Bolsonaro pela manhã na reunião do conselho de Governo

    ( Publicada originalmente às 19h 03 do dia 12/05/2020) 

    (Brasília-DF, 13/05/2020) O presidente Jair Bolsonaro, depois que saíram as primeiras informações sobre a divulgação do vídeo da reunião ministerial do último dia 22 de abril se manifestou duas vezes. Na rampa do Palácio do Planalto e depois quando chegava na residência oficial do Palácio do Alvorada.  Segundo pessoas que tiveram acesso ao vídeo da reunião ministerial, que foi revelado a um grupo envolvido em investigação no Supremo Tribunal Federal - Bolsonaro teria vinculado mudança na superintendência da PF do Rio a uma proteção de sua família.

    “Vocês vão se surpreender quando esse vídeo aparecer”, disse o presidente, na rampa do Palácio do Planalto. Ele falou aos jornalistas enquanto seus ministros generais davam depoimento no âmbito do inquérito 4831/2020. Ele desceu do terceiro andar do Planalto, pela rampa, e se ccolocou para abordagem da imprensa. Isso era por volta das 16h 15 desta terça-feira. No fim do dia ele falou novamente. 

    Bolsonaro afimou que a informação que estava circulando era um desserviço.  “Continuam desinformando a mídia. Esse informante, esse vazador, está prestando um desserviço. Não existe no vídeo a palavra ‘Polícia Federal’ e nem ‘superintendência”, insistiu. Bolsonaro garantiu, também, que a palavra ‘investigação’ também não foi citada na reunião, ao contrário do que disse Moro em depoimento à PF no último dia 2 de maio.

    Bolsonaro disse que o vídeo era para ter sido destuida.

    "A reunião ministerial sai muita coisa. Agora, não é para ser divulgado. A fita tinha que ser, inclusive, destruída após aproveitar imagens para divulgação, ser destruída. Não sei porque não foi. Eu poderia ter falado isso, mas jamais eu ia faltar com a verdade. Por isso resolvi entregar a fita. Se eu tivesse falado que foi destruída, iam fazer o quê? Nada. Não tinha o que falar", disse o presidente.

    Ele disse  que a preocupação dele depois da facada era a família.

    “A preocupação minha sempre foi depois da facada, de forma bastante direcionada para a segurança minha e da minha família", disse ele, quando questionado se citou a proteção de sua família ao abordar a mudança no comando da Polícia Federal, durante a reunião com ministros.

    “A Polícia Federal nunca investigou ninguém da minha família”, argumentou. “Quem trata da segurança da minha família é o GSI”, acrescentou, numa referência ao Gabinete de Segurança Institucional.

    Bolsonaro afirmou, também, que entregou o vídeo para evitar comentários de que ele teria sumido com o vídeo, porque seria comprometedor. Há informações de que Bolsonaro foi forçado a entregar o vídeo pois poderia ser acusado de obstrução de Justiça pois ele já tinha falado do vídeo e que iria divulga-lo com legendas.

     “Entreguei por dois motivos. Primeiro, porque acredito na verdade. A verdade está lá”, disse ele, sem citar o segundo motivo. “O vídeo é meu. O vídeo não é oficial, mas é meu”. Bolsonaro observou, ainda, que a gravação está “sob sigilo”, mas que a qualquer momento isso pode ser retirado.

    “Esse vídeo pode ser todo mostrado a vocês, exceto quando se trata das questões de política externa e segurança nacional”, afirmou ele para jornalistas.

    Moro

    Ele desacreditou os depoimentos de Sérgio Moro e de Maurício Valeixo e disse que o vídeo é a última cartada.

    “O depoimento do Moro, com todo respeito, quem leu e leu com isenção, viu que não tem acusação nenhuma. O do (Maurício) Valeixo, a mesma coisa. Esse vídeo agora é a última cartada midiática usando da falácia e da mentira para tentar achar que eu tentei interferir na PF”, declarou.

    (da redação com informações de agências. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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