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Nordestinas
  • 08/05/2020 11h01

    DEFLAÇÃO: Preços caíam em 14 das 16 áreas pesquisadas; destaque para Curitiba, mas todas as capitais nordestinas tiveram deflação

    Veja os números
    Foto: Ric Mais

    Curitiba teve a maior deflação em abril; cento de Curitiba "parado" pela pandemia

    (Brasília-DF, 08/05/2020) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi de -0,31%, enquanto a taxa registrada em março foi de 0,07%. Esta é a menor variação mensal para o IPCA desde agosto de 1998 (-0,51%). Porém chama atenção que em algumas cidades , capitais pesquisadas, a deflação foi bem maior.

    Regionalmente, 14 das 16 áreas pesquisadas tiveram deflação em abril. O menor índice ficou com a região metropolitana de Curitiba (-1,16%), por conta da queda nos preços da gasolina (-13,92%). Já o maior resultado foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,18%), em função das altas nos preços das passagens aéreas (15,83%) e da energia elétrica (1,33%).

    Números que falam "alto"(Fonte:  IBGE) 

    O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

    Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 31 de março a 29 de abril de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 3 a 30 de março de 2020 (base). Cabe ressaltar que, em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela Covid-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.

    INPC varia -0,23% em abril

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC do mês de abril apresentou variação de -0,23%, enquanto em março havia registrado 0,18%. Este é o menor resultado para um mês de abril desde o início do Plano Real. A variação acumulada no ano foi de 0,31% e, nos últimos doze meses, o índice apresentou alta de 2,46%, abaixo dos 3,31% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2019, a taxa foi de 0,60%.

    Os produtos alimentícios tiveram alta de 1,91% em abril enquanto em março haviam registrado 1,12%. Já o agrupamento dos não alimentícios apresentou variação de -0,84%, enquanto havia registrado -0,09% no mês anterior.

    Em relação aos índices regionais, a região metropolitana do Rio de Janeiro (0,25%) apresentou o maior índice, principalmente em função da alta da energia elétrica (1,30%). O menor resultado, por sua vez, ficou com a região metropolitana de Curitiba (-1,21%), influenciado pela queda nos preços da gasolina (-13,92%).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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