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Nordestinas
  • 01/04/2020 07h59

    ENFRENTANDO A CRISE: Demora de Bolsonaro em sancionar auxílio emergencial de R$ 600,00 irrita Alessandro Vieira, até então aliado do Planalto

    O senador pelo Sergipe tuitou a pouco lamentando a decisão do presidente da República; “criminoso fazer economia com vidas. Pior ainda tentar transferir responsabilidades”, reclamou em suas redes sociais
    Foto: Agencia Senado

    Alessandro Vieira

    (Brasília-DF, 01/04/2020) A demora do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) em sancionar a lei aprovada pelo Senado Federal nesta segunda-feira, 30, que estabelece um auxílio emergencial de R$ 600,00 para que trabalhadores autônomos e informais possam ficar em casa para evitar a proliferação do novo coronavírus (Covid-19) irritou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), até então aliado e próximo do Palácio do Planalto.

    O senador sergipano tuitou a pouco lamentando a decisão do presidente da República em não sancionar de maneira imediata a respectiva legislação. Segundo ele, “fazer economia com vidas” é “criminoso”. “Pior ainda tentar transferir responsabilidades”, reclamou Alessandro Vieira em suas redes sociais. O valor de R$ 600,00 aprovado pelo Congresso Nacional inicialmente era de R$ 200,00 como anunciado anteriormente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

    O auxílio será pago por três meses aos trabalhadores autônomos e informais que tiveram suas rendas comprometidas devido as políticas de restrição na circulação de pessoas adotada pela maioria dos governadores e prefeitos do país em consonância com as orientações passadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e também pelo Ministério da Saúde do governo brasileiro como forma de evitar que a doença que já matou 165 brasileiros e infectou quase quatro mil cidadãos do país.

    “O presidente da República Jair Bolsonaro escolheu não fazer a sanção imediata da lei do auxílio emergencial. Isso atrasa o atendimento aos que mais precisam e impede o Congresso Nacional de fazer as correções e ampliações urgentes. É criminoso fazer economia com vidas. Pior ainda tentar transferir responsabilidades”, escreveu Vieira em sua rede social preferida, o twitter.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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