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Nordestinas
  • 26/03/2020 07h55

    Mandetta disse que fica, que a quarentena foi feita de forma apressada e que está em estudo isolamento seletivo

    No Rio de Janeiro, Witzel fala em manter quarentena e Crivella vai tenta flexibilizar
    Foto:Wagner Pires/Estadão Conteúdo

    Mandetta falou neste final de tarde e início de noite no Ministério da Saúde

    ( Publicada originalmente às 18h 25 do dia 25/03/2020) 

    ( Reeditado) 

    (Brasília-DF, 26/03/2020)  O ministo da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao participar da coletiva de prestação de contas, habitual, que é feita na sede da pasta em Brasília desde que começou a crise do novo coronavirus(Covid-19), disse que que fica no cargo. Ele defendeu parte da fala do Presidente Jair Bolsonaro em pronunciamento nessa terça-feira,24. Mandetta afirmou que as medida dos governadores por impor uma quarentena generalizada foi “apressada”.

    “A gente tem que melhorar esse negócio de quarentena, ficou muito desarrumado, não ficou bom. Foi precipitado, foi cedo. Foi uma sensação de entramos e agora como é que saímos. Então as pessoas têm que saber se vamos fazer um sacrifício de uma semana agora, vamos. Se daqui a duas ou três semanas chegarmos nesse patamar, talvez que tenhamos que parar por mais tanto. E assim a gente vai junto, de dançar essa sanfona, de parar um pouquinho, pode andar”, afirmou.

    O ministro Mandetta fez um pronunciamento. Ele deixou o local da entrevista e deixou o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo. Mandetta não pôde responder questionamentos da Imprensa sobre diversos pontos da fala presidencial que gerou tanta repercussão.

    Bolsonaro, entre vários pontos de sua fala disse que o novo coronavirus se chegasse nele seria uma “gripezinha” ou “resfiadinho”. Bolsonaro mais cede defendeu um isolamento dos idosos, um chamado  “isolamento vertical”. Mandetta disse que  isso seria “estudado” e argumentou que alguns grupos mais jovens poderiam ficar livres de isolamento, mas não definiu se isso seria efetivamente implementado.

    “Tem duas maneiras de se fazer eventuais quarentenas. Tem essa que é a horizontal. Tem uma que é chamada vertical, quando você fala que o risco do pessoal abaixo de 49 anos é tão baixo, que se tiverem um bom comportamento social, você pode soltar. Tem um bando de gente estudando aqui, com salas de situação, tem epidemiologistas daqui, de fora. Está tudo bem.”

    No final da tarde, quando do início da fala de Mandetta na sede do Ministério da Saúde, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, fez uma fala no Rio de Janeiro, defendendo a quarentena.

    “É preciso valorizar as vidas humanas. Durante a coletiva de imprensa, reforcei meu pedido para que a população fluminense se mantenha em quarentena. Com união e equilíbrio, continuaremos na luta contra essa pandemia e não deixaremos a população desamparada.”, disse.

    O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou hoje,25, que pretende fazer uma flexibilização da paralizações em parte do comércio, mas defendeu a quarentena.

    “Estamos atualizando algumas medidas já tomadas. A partir de sexta (27), começaremos a abrir, aos poucos, alguns comércios, como lojas de material de construção e lojas de conveniência (postos de gasolina). Mas vamos conscientizar a população de que não poderá haver aglomeração.  Se todos colaborarem, seguindo as medidas, em 15 dias poderemos retomar as normalidades.   A quarentena é decisiva!”, disse.

    ( da redação com informações do Youtube e Twitter. Edição: Genésio Araújo Jr)


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