( Publicada originalmente às 09h00 do dia 23/03/2020) 

(Brasília-DF, 24/03/2020) A semana começa cheia de expectativa.  Na Câmara, não haverá agenda nesta segunda-feira e pelo que foi divulgado vai ser difícil. No Senado, a mesma coisa. O presidente Davi Alcolumbre ainda está se cuidando do Covid-19.

A Capital da República parece uma cidade fantasma. Não é só na Esplanada dos Ministérios, mas em todo canto. O Presidente Jair Bolsonaro anuncia agenda à tarde.

Ontem, 22, ele trabalhou e divulgou MP que mexe com salários e trabalho. Vai ter repercussão grande, sem contar a conversa dele com os prefeitos.

Há expectativa de reunião virtual com os governadores, mas e a reunião com os prefeitos, heim?!!!

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COMENTÁRIO

Você se lembra, que na semana passada, falava que as crises eram grandes oportunidades?!

Nesses dias vimos claramente o nosso presidente da República virar refém de seus equívocos, pois ele tratou o novo coronavirus que chegava ao Brasil como se fosse uma coisa menor, até um dia desses chamada de “gripezinha”. 

Com uma situação como essa os governadores e chefes locais foram ganhando importância. As pessoas não vivem na União, as pessoas moram nas cidades. De uma hora para outras os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro e do Nordeste viraram os donos do poder, pois o Presidente não sabia o que fazer, nem cuidava da economia, nem cuidava das pessoas.

O seu mais novo superministro( esquece Sérgio Moro e Paulo Guedes) Luiz Henrique Mandetta, que de uma hora para outra é o homem mais importante no Executivo Federal, mesmo tendo entrado naquele teatrinho das máscaras – diz que seria bom não ter eleições municipais, adiar tudo para 2022.

Faz alguns dias que já se fala em destinar o fundo eleitoral para o Codid-19.  Mandetta falou isso para prefeitos ao lado de um Bolsonaro que anda sem condição de falar muita coisa que una o país, depois de tanta arenga. A proposta de Mandetta é uma tábua de salvação política para um projeto de poder que vive seu pior momento.

Toda vez que se fala em reforma política se fala em prorrogação de mandatos, não se sabe se vai colar, se a sociedade vai achar que está sendo enganada, mais uma vez.

Agora, que crises são grandes oportunidades, lá elas são!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia   

( da redação)