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Nordestinas
  • 24/03/2020 07h33

    MP DA SUSPENSÃO: Solidariedade é contra MP e diz que só o trabalhador é prejudicado

    Veja a íntegra da nota
    Foto: Arquivo da Política Real

    Paulinho da Força é presidente do Solidariedade

    ( Publicada oiginalmente às 11h 29 do dia 23/03/2020) 

    ( reeditado) 

    (Brasilia-DF, 24/03/2020) A repercussão entre os partidos não pára depois que chegou ao Congresso a MP 927/2020, de ontem, 22.  O partido Solidariedade divulgou nota dizendo que medida do governo federal para fazer o enfrentamento do Covid-19, a partir da aprovação do decreto de “estado de calamidade” pelo Congresso Nacional, só atinge os trabalhadores e que não há condição de se fazer cursos para 45 milhões de trabalhadores que podem ter contratos suspensos, estimam.

    A nota assinada pelo líder do partido na Câmara e pelo presidente nacional do partido – deputados Zé Silva e Paulinho da Força – diz que no mundo inteiro se trabalha para manter os empregos e os salários.

    Veja a íntegra da nota:

    MP 927 - NOTA DO SOLIDARIEDADE

    Nesse domingo, dia 22 de março, o Presidente Jair Messias Bolsonaro publicou a Medida Provisória nº 927, de 2020, que, entre outros efeitos, permite que as empresas possam suspender os contratos de trabalho por quatro meses. Isso significa que os trabalhadores ficarão sem receber salário durante todo esse período, enquanto a empresa fica obrigada a tão somente ministrar cursos profissionalizantes. Ou seja, só o trabalhador sai prejudicado. Além disso, no momento atual, é praticamente impossível organizar cursos para 45 milhões de empregados.

    O impacto dessa crise é real para todas as classes sociais, em todos os países. O mundo todo está criando alternativas para salvar as empresas e garantir que os trabalhadores continuem a receber seu salário, mantendo a sobrevivência de suas famílias. É assim que também devemos agir.

    Para viabilizar a suspensão do contrato de trabalho, o GOVERNO deve garantir o pagamento do seguro-desemprego para todos que forem atingidos pela medida. E não podemos aceitar que tais acordos sejam celebrados individualmente, sem a presença dos sindicatos para assegurar mais proteção aos nossos trabalhadores.

    Portanto, o SOLIDARIEDADE repudia veementemente essa Medida Provisória e ingressará com ação no Supremo Tribunal Federal para suspender essa barbaridade com as famílias brasileiras. Não podemos permitir que se implante o caos social no Brasil e os que já sofrem mais sejam os ainda mais prejudicados.

    - Deputado federal Paulinho da Força - presidente nacional do Solidariedade

    - Deputado federal Zé Silva - líder do Solidariedade na Câmara dos Deputados

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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