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Nordestinas
  • 23/03/2020 08h25

    EFEITO CORONA: BNDES anuncia R$ 55 bilhões na economia com os efeitos do Covid-19; Montezano reconheceu ação anticíclica do banco

    Montezano anuncia mais medidas na semana que vem
    Foto: Twitter e imagem do Youtube

    Gustavo Montezano é presidente do BNDES

    ( Publicada oiginalmente às 18h 25 do dia 22/03/2020) 

    (Brasilia-DF, 23/03/2020) Aquele que já foi um dos bancos de fomento mais importante do mundo que deixou de emprestar anunciou hoje que “O Brasil pode contar com o BNDES” . O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Gustavo Montezano, em transmissão no Youtube, com direito a participação do Presidente Jair Bolsonaro, anunciou que vai colocar  R$ 55 bilhões na economia brasileira, para contribuir com a contenção da pandemia do novo coronavírus( Covid-19)

    Gustavo Montezano, em transmissão ao vivo pelo Youtube para jornalistas, reconheceu publicamente a ação anticíclica do banco nesse momento nacional.

    Serão quatro medidas com duração de seis meses:

    1 – Destinação de R$ 20 bilhões virão da transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a ser gerido pelo Ministério da Economia;

    2 - Destinação de R$ 19 bilhões da suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos diretos para empresas, tanto o principal quanto os juros, chamada de standstill;

     3 - Destinação de  R$ 11 bilhões em standstill de financiamentos indiretos para empresas;

     4 - Destinação de R$ 5 bilhões com a ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas por meio dos bancos parceiros.

    “Nós estamos ampliando a nossa oferta de crédito para pequena e média empresa. Da micro a empresas com até 300 milhões de faturamento anual poderão ter acesso ao Capital de Giro BNDES, via repassador financeiro. O banco tem esse caixa disponível, financiando em até 5 anos, com 2 anos de carência, e o limite máximo é de R$ 70 milhões para cada tomador”, disse Montezano.

    Presidente Bolsonaro foi quem abriu a coletiva do presidente do BNDES 

    O presidente do BNDES explicou que as medidas apoiam o trabalhador de forma direta, com a possibilidade de novos saques do FGTS, e indireta, ao ajudar na manutenção da capacidade financeira de 150 mil empresas, que empregam mais de 2 milhões de pessoas. O presidente do banco destacou que o valor das medidas é quase igual ao total desembolsado no ano passado pelo BNDES, de R$ 60 bilhões.

    Ele disse que o banco vinha trabalhando de forma silenciona nas últimas duas semanas e que o banco tem se preparado para o desconhecido.

    “O banco vem trabalhando silenciosamente nas duas últimas semanas. Fizemos modificações técnicas e hoje temos condições técnicas de trabalhar com 100% dos funcionários de casa. Agora podemos iniciar nossa missão crítica, que é essa missão anticíclica do BNDES”, disse.

    O banco deverá medidas para as companhias aéreas, turismo, bares e restaurantes e estados e municípios, informou Montezano.

     “A gente acredita que conseguimos dar liquidez adicional de R$ 10 a R$ 20 bilhões para este segmento. Porém, é importante que essa coordenação seja feita em conjunto com o tesouro Nacional. Então o ministro Paulo Guedes, com o secretário [do Tesouro] Mansueto [Almeida], estão conduzindo essa negociação. É importante que o pacto federativo e o Plano Mansueto sejam encaminhados”, afirmou.

    Montezano, sobre o setor das áreas, destacou que o objetivo é dar suporte financeiro para a reestruturação das companhias. “Vai ser um suporte setorial, não vai ser só para uma empresa. Estamos pensando em produtos que abarquem as grandes empresas, outros para as regionais e também para as fabricantes de aviões”.   O presidente do banco informou que a ideia é dar um apoio transitório, já que, segundo ele, “a crise vai passar”.

    “É um oxigênio para o setor cruzar a ponte. Mas só viremos a público quando tivermos a certeza de anunciar algo concreto e material e que esteja disponível no curto prazo para esses empreendedores”.

    O  presidente Jair Bolsonaro foi quem abriu a coletiva, remotamente, ele que se encontrava no Palácio do Alvorada, lembrando da importância das medidas para ajudar na manutenção de empregos. “Com essas medidas iniciais do BNDES, o banco faz jus ao S de social”.

    (da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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