• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 28 de março de 2024 13:13:31
Nordestinas
  • 06/03/2020 17h25

    Rodrigo Maia diz que o entorno do Presidente Bolsonaro ataca as instituições; ele quer saber quem paga tudo isso

    Ele garantiu votações das pautas impotantes e que não existe essa de “parlamentarismo branco” que dizem as redes sociais
    Foto: site da Câmara dos Deputados

    Rodrigo Maia fala na Fundação Fernando Henrique Cardoso

    (Brasília-DF, 06/03/2020) O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diz que o entorno do Presidente Jair Bolsonaro ataca as instituições. Ele, pessoalmente, vem sendo bastante atacado pelas redes sociais e isso ficou intenso durante o Carnaval quando ele fez viagem internacional. Os apoiadores fizeram uma verdadeira ação conjunta, inclusive em língua espanhola ou francesa contra o presidente da Câmara.

    “Quanto custam esses ataques? Quanto se precisa por mês para se manter uma estrutura que ataca as instituições que discordam ou criticam o governo brasileiro? Vivemos um momento difícil. Achei que, no ano passado, ia ser um ano de aprendizado para todos”, disse Rodrigo Maia.

    “Começamos o ano da mesma maneira, é uma questão de método e precisamos entender isso e de que forma as instituições reagem”, afirmou.

    Na avaliação de Maia, apesar de o entorno do presidente da República muitas vezes se comportar de forma antidemocrática, não há ameaças à democracia por parte do governo.

    Maia disse que o Parlamento brasileiro tem dado demonstração de responsabilidade diante das crises política e econômica no País. Segundo ele, no ano passado, o Parlamento comandou a pauta de votação, como a aprovação da reforma da Previdência, mesmo com uma série de ataques às instituições. Maia participou de evento nesta sexta-feira,6, em São Paulo na Fundação Fernando Henrique Cardoso.

    Coletiva

    Maia, em coletiva após o evento, criticou o método de pressão de parte do governo.

    “O entorno do governo tem uma estratégia nas redes sociais e tem operado de forma a classificar as instituições como inimigos da sociedade. Nós temos que ter equilíbrio, paciência e compreender que o governo está pressionado: prometeu muito e não entregou. Nós queremos ajudar”, destacou.

    Ele disse que tudo isso gera muita insegurança na sociedade e na economia.

    “O grande problema é que, quando esse assunto entra na ordem do dia, passamos a ter problemas. O grande problema é que o governo gera uma insegurança grande para sociedade e para os investidores. As pessoas estão deixando de investir pela questão do meio ambiente e pela questão democrática”, afirmou Rodrigo Maia.

    Maia disse que investidores estrangeiros priorizam cada vez mais a sustentabilidade, e, por essa razão, o meio ambiente é tema bastante fundamental.

    “O agronegócio não precisa desmatar mais 1m² para aumentar a produtividade. Precisamos de poupança externa, e a questão do meio ambiente é uma precondição importante para investimentos”, disse.

    15 de março

    Maia falou sobre as manifestações marcadas para 15 de março e  afirmou que a sociedade é livre para participar, no entanto destacou que o Congresso não quer ocupar o espaço que cabe ao Executivo.

    “Queremos que o espaço e as prerrogativas parlamentes do Congresso Nacional sejam respeitados”, disse.

    Maia disse que essa de “parlamentarismo branco” exposto nas redes sociais seve apenas para criar alvos e atacar as instituições.

    “São 11 milhões de desempregados, a educação pública muito abaixo do setor privado, o coronavírus.... não podemos discutir algo que é criado para viralizar o ódio”, ponderou.

    Refoma Tributária

    Maia afirmou, quanto a pauta de votações, que a reforma tributária (PEC 45/19) será aprovada ainda no primeiro semestre, apesar de resistências enfrentadas em parte dos setores empresariais. Ele aguarda que o governo apresente algo ao Congresso.  Ele disse que a Câmara deveá aprovar em breve o novo Fundeb(PEC 15/15). Destaque-se que Maia não tem diálogo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    Maia defendeu a reforma administrativa e a aprovação das propostas, como a PEC Emergencial, que reorganizam os gastos públicos e ajudam a reduzir a desigualdade e a pobreza no País.

    ( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


Vídeos
publicidade