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Nordestinas
  • 05/03/2020 08h00

    COMENTÁRIO DO DIA: Não adianta vencer sem ter o que levar!

    Ouça o comentário da Política Real
    Foto: Roberto Moeno

    Ao vencedor batatas podres

    ( Publicada originalmente às 1000 do dia 04/03/2020) 

    (Brasília-DF, 05/03/2020) A quarta-feira começou cheia de expectativas de que as coisas comecem a se resolver. O Presidente Jair Bolsonaro promete lança um agenda mais Brasil.

    Nessa terça-feira, as bolsas e os mercados tiveram um dia não tão ruim, mas os números globais fizeram o ministro da Economia, Paulo Guedes, falar em poucas semanas para definições decisivas para o Brasil.

    Os bancos centrais começam a se movimentar por conta do tal novo coronavirus o que poderá fazer o nosso Banco Central também se mexer, mas não seria o caso de outros bancos estatais fazerem a mesma coisa?!

    O Judiciário também deu as caras. Na reunião da CNJ chamou atenção a fala do ministro Dias Toffoli falando, após crise na segurança, que não seria o caso de reduzir a maioridade pois o problema aumentaria.

    Bem, e os tais vetos do Presidente da República, heim?!

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    COMENTÁRIO

    Narrativa.  Isso vem a ser a forma como se conta uma história, seja ela com “H” ou com “E”.  Na vida pública sempre foi importante ser o condutor, o dono de uma narrativa.

    Em época de redes sociais, onde as pessoas são muito superficiais, preferem a forma que o conteúdo, ser o dono a narrativa é ainda mais importante.

    Nessa terça-feira tivemos o enfrentamento Planalto/Congresso por conta o Orçamento Impositivo em que o Executivo poderia perder o controle de R$ 30 bilhões em investimentos. No final do dia, depois de uma intensa negociação que envolvia veto do Presidente da República ficou certo que o Congresso iri ficar com R$ 15 bilhões e o resto voltaria ao controle do Executivo. O Governo encaminhou 3 projetos de lei por conta disso.

    Tudo caminha para que até a próxima semana isso se resolva. Aí volta a história da narrativa. O Presidente Bolsonaro fez questão de ir nas redes sociais dizer que ele não fez negociação nenhuma e que governo não iria perder controle orçamentário.

    Poderia se dizer que o Presidente mentiu. Na verdade, em política a mentira é tão comum que não chegaria a ser o fim do mundo. Funciona não como uma enganação, mas como uma forma de controlar as situações em nome e algo maior, um antídoto, acredite.

    O Presidente não quer perder a narrativa. Ele usa dessa estratégia para evitar que venha um mal maior. Ele sabe que no momento de iminente recuo da economia global não adianta invadir o castelo inimigo e por lá só encontrar gente morta e batatas podres.

    Ah, a narrativa, perca tudo, mas não perca o fio da meada!

    Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília

    ( da redação)


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