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Nordestinas
  • 03/03/2020 08h22

    OCDE: Expectativa de crescimento econômico mundial será reduzido com a crise no novo coronavirus; é a pior expectativa desde a crise de 2008/2009

    Clube dos ricos vê mundo crescendo 2,4%, mas se a crise se acirrar crescimento global poderá ficar em 1,5%
    Foto: Montagem Política Real

    OCDE assustando todo mundo!

    ( Publicada originalmente às 13h 41 do dia 02/03/2020) 

    (Brasília-DF, 03/03/2020)  O relatório Focus do Banco Central já estava prevendo redução do PIB no Brasil neste ano e hoje, 2, também chegou a informação de que a  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – o famoso “clube dos ricos” que o Brasil quer entrar -  reduziu a expectativa de crescimento da economia mundial diante do surto de coronavírus e seu impacto na China, país mais atingido pelo novo vírus.

    Antes, a OCDE previa que a média de crescimento mundial seria de  2,9% do Produto Interno Bruto (PIB), porém a entidade prevê agora uma expansão de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB)

    “A economia global enfrenta a ameaça mais grave desde a crise financeira [de 2008 e 2009], à medida que o coronavírus se espalha”, informou a OCDE. A previsão é que a recuperação venha já em 2021, com crescimento de 3,3%. Em 2019, o PIB mundial teve expansão de 2,9%.

    A perspectiva de crescimento para a China caiu de 5,7% para 4,9% em 2020. Para 2021, entretanto, o PIB chinês deve crescer 6,4%. Em 2019, a economia do país teve expansão de 6,1%. Em países como Japão, Coreia e Austrália o crescimento terá uma recuperação difícil e gradual.

    Segundo a OCDE, para o Brasil, a previsão de crescimento do PIB se mantém em 1,7% para este ano. No ano passado, a economia do país cresceu 1,1%.

     “Mesmo no melhor cenário de surtos limitados em países fora da China, espera-se uma forte desaceleração do crescimento mundial no primeiro semestre de 2020, à medida que as cadeias de suprimentos e commodities são atingidas, o turismo cai e a confiança diminui”, alertou a OCDE em nota. “Está aumentando as preocupações com a saúde e o risco de restrições mais amplas ao movimento de pessoas, bens e serviços, diminui a confiança das empresas e dos consumidores e diminui a produção”, completou.

    Cenário pior

    A OCDE avalia que se  houver uma extensão do coronavírus em toda a região da Ásia-Pacífico as economias avançadas podem reduzir o crescimento global para 1,5% neste ano. Para a OCDE, “medidas de contenção e perda de confiança afetariam a produção e os gastos e levariam alguns países à recessão, incluindo o Japão e a área do euro”.

    O relatório da organização diz que o trabalho flexível deve ser usado para preservar empregos. Os governos devem implementar medidas fiscais e orçamentárias temporárias para amortecer o impacto nos setores mais afetados pela desaceleração, como viagens e turismo, e nas indústrias automobilística e eletrônica.

    A  OCDE avalia que é necessário fornecer liquidez adequada para permitir que os bancos ajudem as empresas com problemas de fluxo de caixa enquanto as medidas de contenção estiverem em vigor. Caso a epidemia se espalhe amplamente, as economias do G20 devem liderar uma estrutura coordenada internacionalmente para apoio à saúde, combinada com estímulos fiscais e monetários coordenados para restaurar a confiança.

    ( da redação com infomações do Facebook. Edição: Genésio Araújo Jr)


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