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Nordestinas
  • 18/02/2020 08h50

    Mandato de Flávio Bolsonaro sob pressão da oposição; PSOL e Rede entram com representação, nesta terça, por quebra de decoro

    Caso tem a ver com o caso da “rachadinha”, em que senador é acusado de reter parte do salário de seus antigos servidores
    Foto: Beto Barata/ Ag. Senado

    Flávio Bolsonaro no plenário do Senado nesta segunda-feira, 17

    Publicada originalmente às 21h 56 do dia 17/02/2020) (

    (Brasília-DF, 18/02/2019) O PSOL e a Rede Sustentabilidade apresentarão nesta terça-feira, 18, representação contra o mandato do senador Flávio Bolsonaro (Sem Partido-RJ).

    As duas legendas oposicionistas entendem que o senador fluminense quebrou o decoro parlamentar após o surgimento de “novas informações” que o criminalizariam no escândalo da “rachadinha”, onde é acusado de reter parte do salário de seus antigos servidores na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) – quando exercia o mandato de deputado estadual.

    Os dois partidos acreditam que a reportagem exibida pela “TV Globo” neste último domingo, 16, trazendo “novas informações” sobre as relações e conexões que ele teria com o seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, e também com o chefe do “escritório do crime” no Rio – o ex-policial Adriano da Nóbrega – morto em uma ação da Polícia Militar da Bahia no último dia 9, teriam tornado, segundo as agremiações partidárias, “inadiável essa decisão”.

    O PSOL e a Rede Sustentabilidade argumentam que “segundo o que foi apresentado, entre diversas outras conexões entre Flavio Bolsonaro e os dois ex-militares, a mãe de Adriano e a ex-mulher dele que receberam mais de R$ 1 milhão em salários, mas não apareciam para trabalhar”, são indícios suficientes para se pedir a perda do mandato do filho do presidente da República, Jair Bolsonaro.

    “O Ministério Público do Rio de Janeiro acredita que essa quantia que foi repassada em mãos para o esquema de rachadinhas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro serviu para financiar o chefe do ‘escritório do crime’”, comentou o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

    A representação será entregue às 11 horas no gabinete do senador Jayme Campos (DEM-MT), presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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