( Publicada originalmente às 08h 14 do dia 07/02/2020) 

(Brasília-DF, 10/02/2020) Foi uma semana movimentada com a retomada dos trabalhos no Legislativo e no Judiciário. Teve reunião do Governo no Planalto. Teve comemoração dos 400 dias do Governo.

Teve mais.  Como a questão do coronavirus, que o Congresso enfrentou. Teve a polêmica sobre redução dos tributos para os combustíveis. Teve decisões nos tribunais. Foram muita as emoções.

Teve declaração infeliz do Presidente sobre portadores do vírus da AIDS, mais que o coronavirus.

O Congresso também se expôs na decisão de retirar o afastamento do deputado Santiago, da Paraíba. Houve reaproximação entre poderosos.

Agora, e as mudanças no Ministério, heim?!

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COMENTÁRIO

O presidente Bolsonaro decidiu resolver dois problemas de uma vez só.

Dar nova dinâmica ao Ministério do Desenvolvimento Regional, que juntou os antigos Ministério da Integração Nacional, que já foi Minstério do Interior, e o então Ministério das Cidades, especialmente para dar uma guinada em seu projeto habitacional.

Por outro lado, colocou um bom gestor na empresa DataPrev, Gustavo Canuto, para resolver a bananosa que virou a fila de atendimento  dos beneficiados do INSS, são milhões de brasileiros sendo maltratados.

Rogério Marinho, o novo homem do MDR, tem muitos atributos, cuidou da reforma trabalhista, foi chamado de verdugo pelas esquerdas; acabou sendo fundamental para a histórica reforma da Previdência. Marinho é filiado ao PSDB, já foi do PSB de Miguel Arraes, é respeitado pelos mandachuvas do Congresso - Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

Bolsonaro vive um bom momento com os dois, se ajeita com a política. Marinho tem qualidades de sobra para esse momento. Mas sabe você qual é a maior qualidade do novo ministro?

Ele é nordestino, vem da região onde nasceu o Brasil. Vai ocupar o posto que já foi de gente como Luiz Viana Filho, Juracy Magalhães, Costa Cavalcanti, João Alves Filho, o potiguar Fernando Bezerra, Ciro Gomes e Fernando Bezerra Coelho.

Talvez o maior erro de Bolsonaro no início do governo foi não colocar um nordestino em seu Ministério, justo a região que tem a maioria dos homens públicos que mandam na estrutura do poder, a região que mais o rejeita, por sinal!

Bolsonaro tem outros problemas, mas não resta dúvida que já sabe o caminho para resolver boa parte deles!  

 Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia  

( da redação)