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Nordestinas
  • 24/01/2020 15h01

    NOTÍCIA BOA: Brasil gerou 644 mil postos de trabalho com carteira assinada em 2019; o melhor desempenho desde 2013

    Nordeste ainda está tendo desempenho fraco
    Foto: Montagem Política Real

    Os números agradaram e impressionaram

    (Brasília-DF, 24/01/2020) Ao final do ano passado, os especialistas já arriscavam que poderíamos ter um fechamento bom na geração de emprego de carteiras assinadas pois já se via a possibilidade de se chegar a 1 milhão de pessoas ocupadas só em 2019( formal e informal). Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que houve a geração de 644.079 novas vagas de emprego formal no país em 2019.  Esse vem a ser o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013, o que significa 115 mil postos a mais do que o registrado em 2018.

    O forte foi no setor de Serviços. No Comércio foram 145.475 novas vagas e na Construção Civil, 71.115. O menor desempenho foi o da Administração Pública, com 822 novas vagas. No geral, só no Serviços foram gerados 382.525 postos.  O menor desempenho foi o da Administração Pública, com 822 novas vagas.

    Com isso, o estoque de empregos com carteira assinada chegou a 39 milhões de vínculos – em 2018, esse número tinha ficado em 38,4 milhões.

    Nordeste ainda vive dificuldades

    O desempenho em todas as regiões do País foi positivo.  Foi no Sudeste o melhor resultado absoluto com a criação de 318.219 vagas. Na região Sul, se confirmou uma abertura de 143.273 postos. O Nordeste ficou em terceiro com 76.561.

    Em seguida, veio o Centro-Oeste, 73.450 e no Norte, 32.576. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (+2,01%); Norte (+1,82%); Sudeste (+1,59%) e Nordeste (+1,21%).

    Em 2019, o saldo também foi positivo para todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo com a geração de 184.133 novos postos, Minas Gerais, com 97.720, e Santa Catarina, com 71.406.

    Remuneração

    Há de se destaar que foi estabvelecido um aumento real nos salários. No ano, o salário médio de admissão nacional foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.791,97. Em termos reais (mediante deflacionamento pelo INPC), registrou-se crescimento de 0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano passado.

    Novas regras

    Segundo dados do Caged, em 2019 houve 220.579 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado. Entre os setores econômicos, os desligamentos ocorreram principalmente em Serviços (108.877), Comércio (53.304) e Indústria de Transformação (35.059).

    O saldo ficou positivo em 85.716 empregos na modalidade de trabalho intermitente.  O melhor desempenho foi do setor de Serviços, que fechou 2019 com 39.716 novas vagas. No Comércio, o saldo ficou em 24.327 postos; na Indústria da Transformação, 10.459; e na Construção Civil 10.044. As principais ocupações foram assistente de vendas, repositor de mercadorias e vigilante.

    Quanto ao regime de tempo parcial, o saldo de 2019 chegou a 20.360 empregos. Os setores que mais contrataram nessa modalidade foram Serviços (10.620), Comércio (7.787) e Indústria de Transformação (1.259). As principais ocupações foram repositor de mercadorias, operador de caixa e faxineiro.

    Queda em dezembro

    O resultado foi negativo, no mês de dezembro, a exemplo do que ocorre todos os anos. Trata-se de uma característica do mês devido aos desligamentos dos trabalhadores temporários contratados para trabalhar durante o fim de ano, além da sazonalidade naturalmente observada nos setores de serviços, indústria e construção civil. No último mês de 2019 o saldo ficou negativo em 307.311 vagas. Em 2018, o saldo de dezembro havia sido de -334.462.

    Os maiores desligamentos foram no setor de Serviços (-113.852) e na Indústria de Transformação (-104.634). O Comércio foi o único a apresentar saldo positivo com 19.122 vagas.

    Na modalidade de trabalho intermitente, o saldo também foi positivo: 8.825 novas vagas em dezembro. Comércio e Serviços dominaram as contratações com saldos de 3.797 e 3.103 novos postos, respectivamente. Já o trabalho parcial teve déficit de 2.293 vagas.

    ( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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