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  • Contato Brasil, 23 de abril de 2024 04:04:01
Nordestinas
  • 20/01/2020 08h00

    Bolsonaro, em ato pelo Aliança do Brasil, fala de críticas da “falsa direita”, reclama das ingratidões e sugere que pode concorrer outras vezes à Presidência

    Ele insistiu em dizer que no seu governo não há acusações de corrupção
    Foto: Imagem do Facebook

    Bolsonaro em fala em ato do Aliança pelo Brasil

    ( Publicada originalmente às 18h 08 do dia 18/01/2020) 

    (Brasília-DF, 20/01/2020) O Presidente Jair Bolsonaro participou de um ato de apoio na criação de seu partido “Aliança pelo Brasil”, em Brasilia, na capital federal, neste sábado. Em fala, ele tratou de vários assuntos. Bolsonaro reclamou das críticas de uma “ falsa direita” que o está criticando por contra da sanção da Lei Orçamentária de 2020 que incluiu o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões.

    “A esquerda bater até tudo bem [bater], [mas] a falsa direita e os ‘isentões’ já caem de pau. Dizem que eu deveria vetar o fundo partidário”, disse ele, em evento de coleta de assinaturas para a criação de seu novo partido, a Aliança pelo Brasil, na manhã deste sábado.     Ele fez justificativas sobre a sanção da LOA 2020. “Eu tenho de cumprir a lei. Somos escravos da lei”, afirmou.  Ele continuou dizendo que não faz tudo o que quer.

    “Algumas coisas eu sanciono contra a minha vontade, algumas coisas eu veto contra a minha vontade também. Mas o Brasil não sou eu, tem os outros Poderes”, disse. Ele disse que poderia ter vetado se o valor tivesse sido maior.

    “Se fosse R$ 3,8 bilhões, eu ia vetar. Interesse público e tinha argumento para isso. Mas aprovou R$ 2 bilhões. A proposta veio do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], não foi minha. Aí vem alguns coleguinhas eleitos do PSL falar abobrinha”, afirmou.

    Insistência

    O Presidente Bolsonaro fez questão de afirmar que não há denúncias contra seus ministros e colaboradores, mesmo se sabendo dos casos em discussão.

    “"Graças a Deus nenhuma denúncia de corrupção se abateu sobre os nossos ministros, presidentes de estatais e cargos oficiais. Pode acontecer alguma coisa? Pode. Mas será alheio à nossa vontade. E buscaremos uma solução o mais rápido possível", afirmou.

    OUTROS ASSUNTOS

    Durante sua fala o Presidente disse que pensa com os pés no chão e tem preocupação com o futuro da filha Laura

    Eu já passei dos 60 (anos). A gente começa a não pensar de maneira diferente. A pensar com os pés do chão. O que nós queremos deixar para quem vem depois? O que eu quero deixar para a minha filha Laura?”, afirmou durante discurso.

    Ele reclamou de cascas de banana que colocam em seu caminho e depois falou das decepções com ex-aliados

    "Não podemos esquecer que as cascas de banana não aparecem na tua frente do nada. Alguém coloca ali. E é comum acontecer em meu governo. A grande maioria a gente consegue desviar delas. Mas de vez em quando algumas fazem com que vítimas fatais apareçam", disse.

    Sua fala sobre ingratidões vem no momento em que a deputada Joice Hasselmann(PSL-SP) fala em estar arrependida e que Bolsonaro aplicou um “estelionato eleitoral”.

    “Como disse, é pesado. Decepções, ingratidões, gente que se revela depois que assume o poder, gente que pede cargo e responde: ‘você já teve um cargo acima do nosso nome, o seu mandato’”, disse o presidente. “Mas nem isso satisfez uma parte daqueles que chegaram conosco para ocupar a Câmara e o Senado Federal”, destacou.

    Ele sinalizou que pode disputar mais de uma vez a presidência depois que deixar esse mandato ou se reeleger para outro.

    “Não é uma lua de mel. É um casamento de quatro ou oito anos. Ou, quem sabe, por mais tempo lá na frente. É um casamento que os frutos serão o bem-estar desse povo", indicou.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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